REALINHAMENTO POLÍTICO

Alcides retorna à administração Vilmar Mariano em indicação de nova secretária da Educação

Professor retorna à gestão após um ano de rompimento

O deputado federal Professor Alcides Ribeiro (PL), ao se realinhar com o prefeito Vilmar Mariano (UB) e garantir o apoio do gestor em seu projeto à Cidade Administrativa, retornou ao primeiro escalão da administração, com a indicação da nova titular da secretária de Educação: a professora Fernanda Laura. O ato administrativo com publicação no Diário Oficial do Município deve ser feito nesta segunda-feira (29).

O ato acontece exatamente um ano após o rompimento entre ambos. No dia 31 de julho de 2023, Vilmar decidiu exonerar os dois cargos que o professor Alcides tinha no primeiro escalão por entender que o deputado federal estava decidido a disputar a eleição contra ele. De fato, dois meses depois, o parlamentar fez o primeiro ato público confirmando sua intenção de se candidatar, marcando os primeiros movimentos de sua pré-candidatura.

Curiosamente, Alcides passa a ter indicação no mesmo cargo em que ocupava antes do rompimento: diretor da Unifan, o professor Divino Gustavo deixava a secretária de Educação para dar lugar a professora Idelma Oliveira, aliada do ex-prefeito Gustavo Mendanha, que deixou o cargo à pedido, após decidir apoiar a pré-candidatura de Leandro Vilela. 

Vilmar Mariano, em entrevista exclusiva ao Mais Goiás, no domingo (28), disse que iria ouvir e pedir ajuda ao professor Alcides para preencher as lacunas que vão ficar no primeiro escalão de sua gestão. A tendência é que a parcela significativa do secretariado fique desfigurada com a saída de até 17 nomes, entre titulares e assessores de gabinete. O prefeito deve consolidar todas as exonerações até a próxima quarta-feira (30).

Mariano confirmou que foi de Alcides a indicação para Fernanda Laura no cargo. “Tenho conversado muito com ele e ele tem me ajudado a reconstruir e repor essas peças importantes”, afirmou. O Professor, entretanto, disse em coletiva que Vilmar teria independência para tocar o barco até o dia 1º de janeiro, quando Ribeiro assumiria uma eventual gestão, caso eleito.