Alego adia retorno das sessões presenciais para depois de setembro; Câmara exige vacina
Desde de março de 2020, as sessões da Assembleia acontecem de forma híbrida. Receio é que variante Delta aumento número de casos
A Alego (Assembleia Legislativa de Goiás) adiou o retorno das sessões presenciais que estavam previstas para setembro. A decisão foi tomada a partir de recomendação da área médica da casa, após avaliação do cenário epidemiológico da Covid-19.
Ao fim do mês que vem, nova avaliação deve ser feita.
Desde de março de 2020, as sessões da Assembleia Legislativa de Goiás acontecem de forma híbrida – ou seja, alguns deputados participam de forma presencial, enquanto outros através de videochamada.
Alego: retorno das sessões presenciais
No entanto, o retorno a 100% das atividades presenciais esbarra na preocupação de que parlamentares, servidores e público em geral se contaminem com Covid-19, caso o sistema antigo volte a vigorar ainda em setembro.
A variante Delta do coronavírus, que tem transmissão comunitária em Goiás, pode agravar números de internações.
Câmara Municipal adota modelo diferente
Enquanto a Assembleia não retorna totalmente ao presencial, a Câmara Municipal de Goiânia adota modelo de retorno gradual.
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho (SESMT) estabeleceu que servidores do Legislativo goianiense que se vacinaram poderão retornar ao trabalho presencial a partir do 21º dia de recebimento da segunda dose da vacina.
Caso seja o imunizante de dose única, o prazo é o mesmo, de 21 dias.
A Câmara deve fazer levantamento sobre o número de vacinados na casa. Caso seja detectado a recusa de imunizantes, o servidor em questão deve apresentar teste PCR para identificação do coronavírus a cada 15 dias.
Segundo orientação do SESMT, enquanto a vacinação não chegar a 85% da população, as medidas de prevenção, como uso de máscara e higienização das mãos, contra a Covid-19 devem ser mantidas.