NO DAIA

Além de Enel, Caoa pode ser beneficiada com doação de terreno da Codego no Daia

Durante reunião híbrida da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, realizada na tarde…

Durante reunião híbrida da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, realizada na tarde de terça-feira (28), o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Renato de Castro, confirmou que além da Enel, a concessionária Caoa pode ser beneficiada com doação de terreno no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), previsto por projeto de lei que tramita na casa.

Segundo Renato de Castro, parte das áreas prevista para doação do Estado à Companhia fica localizada exatamente onde se encontra a montadora em Anápolis. A transferência seria feita, segundo o presidente da Companhia, através de venda subsidiada.

“Nossa ideia, hoje, é de resolver os problemas jurídicos do passado. É uma demanda não só da Caoa, mas de outras empresas que já estão assentadas em áreas do nosso estado e estamos trabalhando para resolver esses problemas jurídicos”, afirmou durante a sessão.

Conforme antecipou o Mais Goiás, o presidente da Codego ainda justificou a doação à Enel pela necessidade que empresas têm por energia elétrica. Segundo ele, somado os três terrenos são quase um milhão de m², a subestação, no entanto, seria instalada em menos de 1% da gleba.

O projeto da Governadoria, que chegou a ser discutido em primeira votação, propõe a transferência de três áreas em Anápolis para a Codego, no valor total de R$ 117,4 milhões. Oficialmente, as áreas seriam destinadas a viabilizar execuções previstas no estatuto da Companhia. No entanto, o deputado Humberto Teófilo (PSL) aponta que uma das áreas poderia ser doada à Enel para construção de uma subestação.

Deputados

O líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (MDB), pontuou que em tempos de pandemia, “estamos pensando no crescimento e no desenvolvimento”.

Já Antônio Gomide (PT), ex-prefeito de Anápolis, afirmou que a grande reclamação relacionada ao Distrito AgroIndustrial de Anápolis (Daia) é falta de transparência nos processos. “O povo precisa saber como essas áreas são e serão distribuídas. O senhor tem credibilidade para chegar e colocar uma nova forma de tratar esses assuntos; uma forma que garanta transparência a todos os atos”, disse. “Precisa haver uma contrapartida. É necessário um prazo determinado para que a empresa construa sua subestação”, afirmou.