Além Goiânia, cidades do interior de Goiás recebem ato contra Bolsonaro no sábado
Além de Goiânia, outras cidades do Estado recebem, neste sábado (29), o movimento “povo na…
Além de Goiânia, outras cidades do Estado recebem, neste sábado (29), o movimento “povo na rua pelo fora Bolsonaro”. Entre os municípios confirmados estão a Cidade de Goiás, Pirenópolis, Catalão e Jataí.
Além do protesto contra o presidente Bolsonaro (sem partido), entre as pautas estão o auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, a defesa da vida, de empregos e direitos, e a vacinação em massa.
Na Cidade de Goiás, como antecipado por um dos organizadores, o membro do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Fábio Júnior, o ato ocorre às 9h30, na Praça do Chafariz. No local haverá uma carreata.
No mesmo horário, em Pirenópolis, a carreata acontece terá concentração na Rua Joaquim Augusto Curado, em frente à escola Senhor do Bonfim. Já em Catalão, a manifestação ocorre, às 8h, na Praça Marca Tempo. Às 9h, em Jataí, os manifestantes se encontram na Praça Tenente Diomar Menezes.
As cidades de Luziânia, Valparaíso, Águas Lindas e Itumbiara também realizam atos no sábado. O horário e o local será definido nesta tarde de sexta (28).
Goiânia
Em Goiânia, o evento acontece às 9h, na Praça Cívica e os manifestantes devem seguir pelo Centro, rumo a rodoviária. De acordo com Fábio Júnior, o ato não-partidário será uma demonstração de descontentamento com a política atual de combate a pandemia da Covid-19 e deve durar cerca de 2h.
Como a divulgação ocorre pela internet e o momento é de pandemia, Fábio diz que o ato pode reunir centenas de pessoas ou milhares. “E recomendamos que grupos de risco ou pessoas que não vacinaram não vão. Aqueles que se sentem à vontade e pretende ir, pedimos que usem máscara e respeite os protocolos sanitários.”
Fábio também falou sobre a aglomeração, tão criticada quando é promovida pelo presidente Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, a esquerda acreditou que as políticas equivocadas teriam reações mais firmes por parte das organizações oficias. “Mas não agiram.”
Nesse sentido, ele afirma que se ninguém fizer mais nada, as pessoas continuarão morrendo. “A vacinação é muito lenta, as respostas do ponto de vista econômico não vieram, enfim, não encontramos perspectiva”, justifica a necessidade de ir às ruas. Para Fábio, então, é preciso pressão neste momento, pois não é possível esperar 2022. “Agora que sabemos melhor sobre o distanciamento, do uso recorrente do álcool em gel e da máscara, temos formas de nos prevenir.”
Atos pelo País
Até o momento, alguns locais definidos pelo Brasil são: Rio de Janeiros, às 10h, no Monumento Zumbi; Barbacena (MG), às 10h, na Praça da Matriz; Cuiabá (MT), às 15h, na Praça Alencastro; Uberlândia (MG), às 9h30, na Praça Imene Mendes; Florianópolis (SC), às 10h, no Largo da Alfândega; Uberaba (MG), às 11h, na Praça Rui Barbosa; Curitiba (PR), às 15h, na Praça Santos Andrade; João Pessoa (PB), no Parque da Lagoa, às 9h; e Passo Fundo (RS), às 8h, na Praça da Mãe.