Câmara Municipal de Goiânia

Andrey Azeredo diz que quer dialogar com todos os vereadores

Em entrevista coletiva, novo presidente da Câmara Municipal de Goiânia disse que críticas são bem vindas

O novo presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Andrey Azeredo, pretende fazer uma gestão baseada no diálogo e na transparência. É o que ele informou durante entrevista coletiva realizada na Casa Legislativa nesta quarta-feira (1).

O vereador rebateu as críticas referentes ao fato de presidir a Câmara sendo um novato, e também pela condução das sessões realizadas até então. “Críticas são sempre bem vindas, mas ninguém abre mão de sua autoridade. O presidente da Câmara tem um papel regimental a ser cumprido e eu quero dialogar com todos, cumprindo o que a lei estabelece”, afirmou.

Ele declarou estar se esforçando para conhecer a Câmara e acompanhar todos os assuntos relacionados a ela. Com o auxílio dos integrantes da Mesa Diretora, composta por novatos e veteranos, será possível – diz ele – tomar os melhores encaminhamentos.

O peemedebista afirmou que não vai se furtar a tratar de assuntos parados desde a gestão anterior, como, por exemplo, a regulamentação do Uber e dos calçamentos em Goiânia. Os temas, afirma, serão tratados com “naturalidade”.

O presidente informou também que já adotou as medidas solicitadas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) a respeito dos contratos de manutenção predial da Câmara em vigência na gestão passada. As licitações referentes ao serviço são investigadas por suspeita de fraude. “A Casa recebeu pelo protocolo ontem o documento expedido peia promotora e eu determinei de imediato que fosse repassado para a procuradoria da Casa para que aprofundasse aquilo que trata o documento e que fosse apresentado dentro do prazo previsto pelo Ministério Público os encaminhamentos que a Casa entende serem necessários.”

Sobre a polêmica envolvendo sua eleição para a presidência da Câmara, Andrey disse estar “muito tranquilo”. O processo que levou à sua escolha foi questionado judicialmente por alguns vereadores. “A votação e a discussão foram abertas. Quem presidiu a sessão de escolha dos membros da mesa — a minha eleição, do primeiro vice, do segundo vice –, nem fui eu, foi outro vereador. Então não há, da minha parte, problema algum quanto a isso. Votaram os vereadores, quem tem mandato e é legítimo para isso”, pontuou.