Andrey Azeredo é o novo presidente da Câmara Municipal de Goiânia
Em eleição com chapa única, vereador novato teve apoio de 28 colegas e será primeiro na linha sucessória da prefeitura
O vereador novato Andrey Azeredo (PMDB) foi eleito na noite deste domingo (1º) como novo presidente da Câmara Municipal de Goiânia. Com chapa única, a eleição foi nominal e teve 28 votos favoráveis, três contra e quatro abstenções.
Votaram a favor da chapa o próprio Andrey além de Alyson Lima (PRB), Anderson Bokão (PSDC), Anselmo Pereira (PSDB), Carlin Café (PPS), Clécio Alves (PMDB), Eduardo Prado (PV), Paulo Daher (DEM), Emilson Pereira (PTN), Felisberto Tavares (PR), Romário Policarpo (PTC), Gustavo Cruvinel (PV), Izídio Alves (PMDB), Jair Diamantino (PSDC), Juarez Lopes (PRTB), Kleybe Morais (PSDC), Leia Klebia (PSC), Lucas Kitão (PSL), Ozéias Varão (PSB), Paulinho Grauss (PDT), Rogério Cruz (PRB), Sabrina Garcêz (PMB), Sargento Novandir (PTN), Tatiana Lemos (PCdoB), Tiãozinho Porto (PROS), Vinicius Cirqueira (PROS), Welington Peixoto (PMDB) e Zander Fábio (PSL).
Os votos contrários foram dados por Priscilla Tejota (PSD), Elias Vaz (PSB), Dra. Cristina Lopes (PSDB). Abstiveram-se os vereadores Cabo Senna (PRP), Jorge Kajuru (PRP), Milton Mercêz (PRP) e Paulo Magalhães (PSD).
Prefeitura
Com a vacância de cargo deixada pela desistência do deputado estadual Major Araújo (PRP) em assumir a vice-prefeitura da capital, Andrey Azeredo torna-se o primeiro na linha sucessória de Iris Rezende (PMDB). Entretanto, o fato foi minimizado pelo novo presidente da Câmara.
“A questão de ser vice é num momento eventual. Se por ventura o prefeito Iris Rezende for fazer uma viagem ou algo nesse sentido se cumprirá o que está na legislação. Mas isso é de forma pontual e transitória, eu sou presidente do Poder Legislativo goianiense”, ressaltou.
Oposição
O vereador Elias Vaz (PSB) apresentou, após a eleição, formação de um bloco de oposição à presidência. Ele acusou a chapa eleita de sofrer influências do setor imobiliário para composição da Mesa Diretora e afirmou temer que estas interferências continuem ao longo da legislatura, em especial na votação da revisão do Plano Diretor.
“A casa tem que ser independente, seja do Poder Executivo, seja do setor imobiliário que nós sabemos muito em que olha para a cidade não com o olhar do interesse público, mas o olhar do lucro”, afirmou Vaz.
Andrey Azeredo negou interferência de empresários nas articulações do legislativo goianiense: “Desconheço qualquer influência, a não ser da participação dos vereadores.”