Ao falar em renovação, Matheus Ribeiro promete campanha sem carreatas em Goiânia
Jornalista criticou adversários que utilizam o recurso
Para reforçar a tese que é o principal ‘nome da renovação política’ das eleições de 2024, o pré-candidato à prefeitura de Goiânia, Matheus Ribeiro (PSDB), promete não investir em carreatas para disseminar o seu nome durante a campanha eleitoral, que começa a partir do próximo dia 16 de agosto. Ele, inclusive, critica os adversários que vão adotar o método durante o período eleitoral.
“Temos um volume impressionante de mortes em acidentes de trânsito. A filha de uma amiga minha sofreu um acidente desses e ficou 20 dias no Hugo, internada com fêmur quebrado, e agora não consegue retorno. Tudo por conta do trânsito. O candidato que reconhece isso como uma questão séria deveria se comprometer a não fazer carreata”, disse Matheus Ribeiro durante café da manhã a jornalistas, nesta terça-feira (13).
O jornalista pontuou acreditar que isso é um fator que o coloca numa situação de diferença para outros concorrentes. “Eu acho isso inadequado, desrespeitoso e incoerente. Um candidato a prefeito ou prefeita utilizar desse expediente, em uma cidade que se imagina ter um trânsito mais eficiente. Esse é um dos pontos que vai diferenciar. Não está nos nossos projetos fazer esse tipo de campanha antiquada”, salienta.
Matheus também destacou que pretende trabalhar para romper a barreira da política tradicional que pairou na capital ao longo dos últimos trinta anos, na qual o MDB e o PT alteraram a administração pública. “Isso é um fato e não dá para negar isso. O que a gente vem fazer é questionar se esse é o melhor caminho”, pontuou.
Ele destaca que sua campanha vai confrontar justamente esse “tradicionalismo” que pairou na política goianiense. “O mote da campanha e minha percepção clara do cenário é que essa política tradicional precisa ser confrontada por aquelas pessoas que enxergam o potencial da cidade e sabem que ela está muito aquém do que poderia ser. Isso tudo é um fato, mas a política existe para questionar os históricos, propor mudanças, renovação e transformações. Nosso papel na disputa está nessa lacuna”, destacou.