RESPOSTA

Aparecida: Leandro nega “traição” de Mendanha a Vilmar

Pré-candidato disse que é preciso "ter cuidado com as palavras que a gente fala"

Aparecida: Leandro nega “traição” de Mendanha a Vilmar (Foto: Jhonney Macena)

O pré-candidato à prefeitura de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), saiu em defesa do ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB), que foi acusado de “traição” pelo atual gestor, Vilmar Mariano (União Brasil), em entrevista ao Mais Goiás, na terça-feira (23). Segundo ele, foi o colega emedebista quem colocou Vilmar onde ele está hoje.

“Como o Vilmar chegou a prefeitura? Ele foi vice do Gustavo. Falar em traição? Me desculpa, porque o Gustavo alçou ele a vice e confiou a ele a cadeira para concluir o mandato que o Gustavo foi eleito”, afirmou em entrevista à Rádio Terra FM Goiânia nesta manhã de quarta-feira (24).

Leandro ainda disse que é preciso “ter cuidado com as palavras que a gente fala. Como essa traição se deu? Por quem? Injustiça, ingratidão por parte de quem? Gosto do Vilmar, mas está demitindo pessoas por causa disso. Não faça isso, não se apequene”. De acordo com ele, são “práticas de gestores que não dizem a que vieram”.

Vale lembrar, Vilmar exonerou, na terça-feira (23), os secretários de Educação, Idelma de Oliveira, e Comunicação, Ozeias Laurentino, que são ligados à Mendanha. Ao portal, o prefeito disse que não era justo “a gente estar numa trincheira e eles trabalharem na Prefeitura. Até o dia 31 a gente vai tomar essas decisões com relação aos secretários que não queriam andar no nosso projeto”.

Entrevista de Vilmar

Mariano foi barrado de disputar a reeleição e substituído por Leandro no fim de junho. Na entrevista ao Mais Goiás, o prefeito chamou Mendanha, que teria articulado a troca, de traidor. “Tem o DNA da traição. Traiu o Veter, depois traiu o Daniel Vilela, agora me traiu e vai trair o governador. Quem tem o DNA da traição não vai deixar de trair nunca.”

Nos exemplos, Vilmar se referia ao fato de Gustavo ter preterido o deputado Veter Martins (União Brasil) de continuar na vice dele, nas eleições de 2020. E, ainda, de ter rompido com o vice-governador Daniel Vilela (MDB), em 2021, para disputar o governo de Goiás.