“Apoio irrestrito”, diz Luiz do Carmo sobre recondução de Aras à PGR
“Completo e irrestrito apoio”, diz o senador Luiz do Carmo (MDB) a recondução de Augusto…
“Completo e irrestrito apoio”, diz o senador Luiz do Carmo (MDB) a recondução de Augusto Aras como procurador-geral da República (PGR). Em campanha, o líder do Ministério Público Federal (MPF) já iniciou a “peregrinação” com os congressistas do Senado.
Segundo Luiz do Carmo, eles já se reuniram na última semana, quando o emedebista expressou o apoio.
“Na minha visão, Augusto Aras vem desempenhando um ótimo trabalho e se mostrou competente e adequado para o cargo. E é por isso que, além de meu voto, ele contará também com minha ajuda no convencimento aos demais colegas senadores”, garantiu ao Mais Goiás.
O portal também falar com o senador Vanderlan Cardoso (PSD), com que Aras se reuniu na quarta-feira (18), mas sem sucesso. Pelas redes sociais, o pessedista escreveu: “Recebi hoje [ontem] em meu gabinete a visita do procurador-geral da República, Augusto Aras, que está em processo de recondução na PGR. Todos nós queremos o mesmo caminho para o Brasil: o da retomada econômica e do desenvolvimento social.”
Jorge Kajuru (Podemos) também foi procurado para comentar a campanha de Aras, por telefone, mas não houve retorno.
Vale destacar, os senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, na quarta, apresentaram notícia-crime contra procurador-geral ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo os parlamentares, por prevaricação – quando funcionário público retarda ou deixa de praticas atos, ou pratica contra a lei, por interesse pessoal.
PGR
Aras tem se mantido “alinhado” com Bolsonaro (sem partido). No último dia 6, o presidente do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux pediu ao procurador-Geral da República que ele cumprisse seu papel contra as ameaças antidemocráticas que tem sido feitas por Bolsonaro (sem partido) – o presidente tem feito reiterados ataques contra o sistema eleitoral brasileiro e defendido o voto impresso, que foi enterrado na Câmara, e Aras se omitiu na defesa das urnas eletrônicas, contrariando histórico da PGR.
Segundo informações apuradas pelo portal Metrópoles, Aras disse estar comprometido com suas funções de chefe do Ministério Público Federal (MPF). O procurador, contudo, foi novamente indicado a função por Bolsonaro, mesmo fora da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), uma tradição – o mesmo ocorreu da primeira vez.