Após Bill Guerra e Lucíula do Recanto, MDB negocia filiação de outros vereadores
Ainda são esperadas filiações de Wellington Bessa, Pedro Azulão e Juarez Lopes. Cúpula do partido vetou nomes de Igor Franco e sargento Novandir
As filiações do suplente de vereador Bill Guerra – antes no Solidariedade – nesta segunda-feira (25) e de Lucíula do Recanto nesta terça-feira (26) dão o pontapé inicial para que o MDB passe a formar uma super-chapa de parlamentares nas eleições de 2024. De acordo com o presidente da sigla, Agenor Mariano (MDB) em Goiânia, a meta é eleger até 12 vereadores na capital.
No fim da manhã desta terça-feira (26), o ex-vereador Bruno Diniz que foi eleito em 2020 pelo PRTB mas acabou perdendo o mandato em decorrência de fraude na cota de gênero da legenda, também acertou a filiação ao partido. É o terceiro nome de expressão que agrega os quadros emedebistas e não deve parar por aí.
O vereador Wellington Bessa eleito em 2020 pelo DC e que passou boa parte dos últimos quatro anos na gestão Rogério Cruz (Republicanos) como secretário de Educação e de Administração também está com um pé no MDB e deve acertar sua filiação nos próximos dias. Ele também conversava com o Podemos, mas as conversas não foram adiante.
Outro parlamentar com mandato que deve disputar a eleição pelo MDB é o vereador Paulo Azulão Jr que foi eleito em 2020 pelo PSB e faz parte da base de sustentação ao prefeito Rogério Cruz. Ele também conversa com o PRD, de Jorcelino Braga e do presidente da Câmara, Romário Policarpo, mas as conversas com os emedebistas estão mais adiantadas.
No radar do MDB, há outros nomes expressivos do parlamento goianiense: um deles é o do vereador Juarez Lopes, eleito pelo PDT. Ele espera uma conversa com o deputado estadual George Morais e a deputada federal Flávia Morais, que comandam a legenda no estado para definir se continua na sigla trabalhista ou segue os caminhos do vice-governador Daniel Vilela.
Outro nome flertado pelo MDB é o do vereador Lucas Kitão, do PSD. O parlamentar que desafiou o senador Vanderlan Cardoso e pediu prévias na sigla pessedista, aguarda a definição interna de sua legenda antes de tomar uma decisão com relação ao futuro. O martelo deverá ser batido até a primeira semana de abril.
Mas nem todos os nomes no parlamento goiano estão com as bênçãos da cúpula emedebista. Vereadores do partido – os seis já na Câmara, vão para a reeleição pela legenda – vetam dois nomes: o de Igor Franco, que vai para o PSD e o sargento Novandir, hoje no Avante e que ainda avalia um partido para chamar de seu.