Após pedidos de vistas, projeto do governo para empréstimo de R$ 2.8 bi avança na Alego
O projeto do governo estadual que libera empréstimo de R$ 2.8 bilhões junto a banco…
O projeto do governo estadual que libera empréstimo de R$ 2.8 bilhões junto a banco internacional avança na Assembleia Legislativa de Goiás. A matéria foi aprovada pela Comissão Mista em sessão realizada na tarde de terça-feira (26). O texto segue para plenário com parecer favorável do deputado Wilde Cambão (PSD).
Durante a tramitação na Mista, o projeto que libera empréstimo de R$ 2,8 bilhões a ser contratado pelo governo estadual recebeu vistas de deputados da oposição. Após, a análise a matéria foi debatida na Comissão e acabou aprovada com voto contrário de Leda Borges (PSDB).
“Agora no final de mandato, depois de vender a Celg GT, vem adquirir empréstimo para pagar empréstimo. Por que não pagou?! O Estado está superavitário tanto é que sentimos isso no orçamento das nossas emendas. Não existe empréstimo de governo, mas do Estado”, criticou Leda Borges.
O líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), rebateu. Disse que o governo de Goiás estava com “extrema descredibilidade” com a União, com isso, o empréstimo da gestão passada foi adquirido com “valores astronômicos”.
“O governador conseguiu autorização do Regime de Recuperação Fiscal, conseguiu reduzir os custos. Com isso, conseguimos taxa menor para empréstimo, com objetivo de quitar esse outro absurdo, contraído com taxas astronômicas e ainda parcelamento de 10 anos”, salientou Bruno Peixoto.
Por que o governo quer empréstimo de R$ 2.8 bilhões?
O governo estadual quer captar empréstimo de R$ 2.8 bilhões do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird/ Banco Mundial) para quitar uma dívida deixada pela gestão passada.
Segundo o Executivo Estadual, o dinheiro será usado para quitar um empréstimo contratado em 2013, no valor de R$ 1,5 bilhão, para o Programa BB Goiás Estruturante.
A iniciativa do atual governo integra as medidas adotadas no Plano de Recuperação Fiscal (PRF), que permitirá a renegociação de débitos. Segundo Caiado, a ação dará alívio aos cofres do Tesouro Estadual e deve gerar economia de R$ 726,5 milhões.
Para liquidar o saldo devedor do contrato passado, o governo propõe um novo empréstimo, com valor máximo de US$ 510 milhões, que deverá ser pago no prazo de 17 anos, com carência de três anos e taxa de juros de 0,63%.