Assembleia pode ter CPI do transporte público coletivo
Deputado estadual propôs criação de comissão para investigar irregularidades nos contratos de concessão e sua execução na capital e região metropolitana
Uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar irregularidades nos contratos de concessão do serviço de transporte público coletivo de Goiânia e região metropolitana e sua execução é cogitada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A sugestão foi feita pelo deputado delegado Eduardo Prado, nesta quarta-feira (20).
Vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, Prado quer que a CPI, se instaurada, avalie a situação financeira e contábil das empresas prestadoras desse serviço de forma a constatar se dispõem de condições para investir e oferecer melhorias aos usuários e disponibilizar integralmente sua frota de ônibus durante o período de pandemia do novo coronavírus. Na ocasião ele colocou o requerimento à disposição dos parlamentares. Para abertura é necessário um terço das assinaturas da Casa.
O deputado lembrou, ainda, que desde o começo da vigência do primeiro decreto que trata de quarentena e isolamento social em Goiás, as empresas concessionárias alegam diminuição de passageiros e, consequentemente, redução da frota em circulação. Porém, para o parlamentar, os ônibus disponibilizados são insuficientes para oferecer atendimento de qualidade, além de gerar aglomerações. “É importante considerar que a realidade vivida é de exposição dos usuários do transporte ao contágio, ensejando a disseminação do vírus que produz uma doença potencialmente letal”, aponta.
Vale destacar que tramitam na Alego três propostas relativas ao transporte alternativo. A intenção destas é oferecer um complemento ao sistema coletivo urbano já existente na capital e nas cidades vizinhas.