“Ato irresponsável”, diz sindicato dos caminhoneiros sobre bloqueio de rodovias em Goiás
O sindicato dos caminhoneiros disse que o bloqueio de rodovias em Goiás foi um “ato…
O sindicato dos caminhoneiros disse que o bloqueio de rodovias em Goiás foi um “ato irresponsável”. Na manhã desta quinta-feira (9), o presidente da entidade, Vantuir Rodrigues, voltou a fazer críticas ao movimento e articulou junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para a liberação dos trechos interdidados pelos grupos isolados.
O presidente do sindicato diz se tratar de “manipulação” do representantes do agronegócios com caminhoneiros, por pautas “sem pé nem cabeça”. Além disso, taxou as manifestações de “irresponsáveis”.
“Ato irresponsável” e “pautas sem pé nem cabeça” diz sindicato dos caminhoneiros sobre bloqueio de rodovias em Goiás
“São irresponsáveis. Se trata de uma manifestação sem pé nem cabeça para derrubar um ministro do STF. [Esses caminhoneiros] estão sendo usados pelo agronegócio, que querem ganhar mais dinheiro”, pontua.
Segundo Vantuir, o caminhoneiro autônomo verdadeiro não compactua com isso. “Estamos tentando negociar para evitar maiores prejuízos ao país”, diz o presidente do sindicato.
O presidente Jair Bolsonaro chegou a divulgar áudio solicitando aos caminhoneiros que deixem os bloqueios. Ele diz que a negociação deve ser feita em Brasília.
Caminhoneiros encerram bloqueio de rodovias em Goiás
Os caminhoneiros encerraram, na manhã desta quinta-feira (9), bloqueio de rodovias federais em Goiás. A manifestação ocorre apenas na BR-153, em Uruaçu. O trânsito no local está livre para cargas perecíveis, carros de passeio, transportes de passageiros e emergências. Não há interdição de fluxo, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária, há cinco bloqueios em rodovias estaduais: GO-320, em Vicentinópolis; GO-330, em Ipameri; GO-020, em Bela Vista; GO-216, em Piracanjuba e GO-020.
O comando da Polícia Militar se reúne nesta manhã para as medidas a serem tomadas. No entanto, a corporação define a paralisação como pacífica. Os cinco pontos são monitorados e segue em meia pista.