Atos de frentistas antes da greve estão suspensos até quarta
Decisão foi acordada em reunião com Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Goiás, TRT e MTP
Os atos pré-greve do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Goiás (Sinpospetro) de terça (22) e quarta (23), em Goiânia, estão suspensos. A decisão foi tomada após reunião entre o Sinpospetro; o vice-presidente do Tribunal Regional do Tranalho (TRT), desembargador Gentil Pio; e o Ministério Público do Trabalho (MPT); nesta tarde de segunda-feira (21). Na ocasião, foi feito um acordo entre as três entidades.
A suspensão permanece até o sindicato patronal apresentar nova proposta de reajuste. Contudo, este tem até quarta, às 14h, para apontar uma solução às reinvindicações da categoria. As principais demandas da categoria (que inclui frentistas, gerentes, auxiliares e funcionários de lojas de conveniência de postos de combustíveis) são benefícios perdidos como a cesta básica e plano odontológico, além da data-base, que é negociada desde março – período que deveria ter havido o reajuste.
Atualmente, são cerca de 1,7 mil postos que podem ser afetados na região metropolitana. Se todo o Estado aderir, 3 mil unidades podem ser atingidas. A greve foi definida em assembleia geral no último dia 9. Em relação aos atos suspensos, eles foram definidos no último dia 17, e ocorreriam no Posto Z+Z (av. Anhaguera, 6076, Setor Aeroporto), na terça, e no Hiper Moreira Auto Posto (avenida Assis Chateaubriand, 2055, Setor Oeste, a partir das 10h), na quarta.
“Seguimos firmes em nosso ideal grevista em prol dos trabalhadores, porém, por determinação da justiça aguardaremos novas instruções até quarta-feira. Vamos até os direitos serem garantidos”, garante Hélio Araújo, presidente do sindicato, e completa: “Peço que os donos de postos paguem o retroativo de todos benefícios que foram retirados de forma injusta dos trabalhadores. Queremos agir de forma pacífica a fim de evitar uma greve que atrapalhe o cidadão.”