Atos nacionais do dia 12 por impeachment de Bolsonaro também ocorrem em Goiânia
Marco Berquó, um dos porta-vozes do MBL em Goiânia, aguarda cerca de 4 mil pessoas nas manifestações da capital
Goiânia recebe no dia 12 de setembro manifestação nacional pró-impeachment de Bolsonaro (sem partido), em frente a sede da Polícia Federal, às 15h . Os eventos pelo País foram convocado originalmente pelo Movimento Brasil Livre (MBL), mas contará com diversas outras siglas, inclusive o PDT do pré-candidato à presidência Ciro Gomes.
“Eu vou participar de todo e qualquer movimento, qualquer que seja a convocatória, que tenha por premissa a defesa da democracia, das liberdades, do Estado de Direito, do ambiente de paz e de reconciliação do Brasil para colocar um fim nessa escalada de ódio e de golpe”, escreveu no Twitter, na quarta (8) e completou na quinta (9): “Irei à manifestação do dia 12 na Avenida Paulista e sempre tentarei ir a outras manifestações que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente, há algo maior que tudo: o futuro do Brasil e da nossa democracia.”
Irei à manifestação do dia 12 na Avenida Paulista e sempre tentarei ir a outras manifestações que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente, há algo maior que tudo: o futuro do Brasil e da nossa democracia.
— Ciro Gomes (@cirogomes) September 9, 2021
A convocação dos protestos foi feita após os atos de 7 de setembro, quando o presidente voltou a criticar e atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As manifestações pediam o impeachment dos juristas, além de pautas como o voto auditável impresso. Na quinta, o gestor federal recou e disse que nunca quis agredir qualquer Poder.
MBL em Goiânia e impeachment de Bolsonaro
Marco Berquó, um dos porta-vozes do MBL em Goiânia, aguarda cerca de 4 mil pessoas nas manifestações da capital. Segundo ele, não serão aceitos atos violentos que contrariam o bom-senso e harmonia.
‘’Nós sairemos às ruas para derrubar um governo, como já fizemos antes. Todos àqueles, independentemente de partido ou convicção política, que estão cansados das declarações antidemocráticas de Bolsonaro, e descontentes com os preços dos bens e serviços, deverão comparecer no dia 12 de setembro, às 15h, na sede da Polícia Federal, em Goiânia’’, afirmou.
Ainda segundo ele, os manifestantes não querem nem o atual líder do Executivo Federal e nem o ex-presidente Lula – polarização que pode ocorrer em 2022.
PT fora das manifestações de 12 de setembro
Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffman (PR) disse ao Poder360, na quarta, que o partido não estará nas manifestações do dia 12. Segundo ela, a legenda não foi convidada para os atos convocados pelo MBL.
“Essas manifestações já estavam sendo convocadas pelo MBL. Nós não estamos convocando. Também não temos problema nenhum com quem vai participar e não proibimos a participação. […] Nós precisamos reunir o campo democrático e fazer uma construção conjunta. O principal é isso. Não é uma adesão, mas um caminhar conjuntamente. Caminhar ao lado das forças que querem defender a democracia”, disse.
O evento, destaca-se, é visto uma chance de movimentação para a 3ª via na disputa presidencial do ano que vem. Além de Ciro Gomes, nomes como dos governadores João Dória (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS), além do ex-presidente Michel Temer (MDB) e outros, fazem parte deste grupo.
Declaração à nação
A declaração de Bolsonaro, que teria sido feita após o ex-presidente Michel Temer (MDB) mediar uma conversa do gestor federal com o ministro Alexandre de Moraes, foi vista como reação pós-isolamento do político, após reflexos negativos do 7 de Setembro, Dia da Independência.
Bolsonaro tem travado uma guerra com o STF, sobretudo com Moraes, após o ministro incluí-lo no inquérito das Fake News. Na declaração, contudo, ele fez um mea-culpa ao dizer que costuma ser contundente no “calor do momento e dos embates que sempre visaram o be3m comum”.
Confira na íntegra:
“Declaração à Nação
No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer: