Aumenta preferência por Marconi na presidência do PSDB nacional, diz IstoÉ

A preferência pelo governador Marconi Perillo na presidência do PSDB nacional cresce internamente no diretório do partido, afirma a edição desta semana da revista IstoÉ. Segundo a revista, o favoritismo de Marconi cresce à medida em que se acirra a “briga” entre o presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati (CE) e integrantes do diretório nacional tucano.

“Enquanto a briga entre o senador Tasso Jereissati e a ala mineira do PSDB fica cada dia mais acirrada, aumenta a possibilidade de o governador Marconi Perillo assumir a presidência do partido em dezembro”, diz Octávio Costa, na coluna Semana. A imprensa nacional acompanha de perto a sucessão interna no partido, que realiza convenção para escolher o novo presidente no dia 9 de dezembro.

O governador vem pregando a pacificação e a unidade interna do PSDB, para que o partido comece a discutir as propostas de governo que apresentará na disputa pela Presidência da República em 2018. Na última quarta-feira, 1, Marconi se reuniu com Tasso em Brasília para oficializar sua candidatura à presidência do diretório nacional tucano. No encontro, o governador voltou a defender a unidade.

“O PSDB tem tudo para ganhar a eleição. Temos todas as condições de vitória no ano que vem. Para isso, temos de ouvir muito para tomar as decisões mais sábias. Temos de ouvir e discutir, teses, valores, princípios e ideias, para, a partir delas, construir um programa para o País”, disse Marconi, após a reunião com Tasso. Temos de convencer os eleitores de que temos o melhor projeto para o País. O PSDB tem muitas lideranças regionais importantes, que transformaram os seus Estados”, afirmou o governador.

Marconi afirma que “o Brasil precisa se unir em torno das reformas que impulsionem o crescimento sustentado. Para isso é preciso uma grande união e confluência de propósitos, em torno de novas ideias e valores para o País”. Segundo ele, “essa confluência passa, necessariamente, por uma ampla e genuína distensão política”, e que “não se trata de abandonar o debate, que é salutar e necessário”. “A distensão passa por esse propósito verdadeiro de fazer um debate de ideias de alto nível, sintonizado com as demandas da sociedade brasileira”, diz.