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Aumento de salário de procuradores e auditores de Goiânia fica para próxima gestão

Presidente em exercício, Clécio Alves que próximo prefeito deve participar desta discussão

O presidente em exercício da Câmara Municipal, Clécio Alves (MDB), pediu vista aos projetos que aumentam os salários de procuradores e auditores fiscais de Goiânia durante sessão realizada na manhã desta quarta-feira (22). O vereador argumentou que as matérias devem ser discutidas na próxima legislatura com acompanhamento do prefeito eleito Maguito Vilela (MDB).

Clécio diz que não é justo que, “no apagar das luzes” de 2020, os vereadores aprovem aumento salarial para apenas duas categorias. “Esqueceram-se que [profissionais da] Saúde se aposentam com um salário mínimo. E os professores? E os servidores das Comurg, como ficam? Esse projeto deve ser discutido na próxima legislatura, com o próximo prefeito, para saber dos impactos dessa aprovação”. Representantes da categoria, que estavam na galeria da casa, vaiaram Clécio.

O Projeto de Lei Complementar nº 36/2019 estabelece que o valor mínimo do salário dos procuradores passa a ser de R$ 15.398 e pode chegar a R$ 26.469. Os salários atuais são de, no máximo, R$ 7.043 mil. O projeto extingue quinquênios, adicionais e gratificações incorporadas. Foi aprovado na terça-feira (22) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Impacto no orçamento

No caso dos auditores fiscais, os salários saltariam dos R$ 13 mil atuais para R$ 20 mil. A projeção é de que o aumento para procuradores gere impacto de R$ 1,5 milhão mensais nos cofres da prefeitura e de R$ 1,9 milhão no caso dos auditores.

Na tarde de terça, os vereadores arquivaram o aumento dos próprios salários, do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A discussão gerou desgastes e os vereadores se sentiram pressionados.