Baiocchi diz que “é difícil” setor produtivo indicar vice de Adriana Accorsi
Ele pontua ainda que não tem pretensão de encabeçar projeto majoritário nas eleições
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi confirmou que recebeu da deputada federal Adriana Accorsi (PT) o convite para ser vice em sua chapa e o pedido para que ele como uma liderança do setor produtivo indicasse um nome para composição diante das eleições municipais em 2024. Entretanto, ao Mais Goiás, disse que considera “difícil” atender a proposta.
“A indicação da Fecomércio de qualquer nome em qualquer chapa é difícil, pois não fazemos política partidária e somos uma entidade que recebe todos os políticos de qualquer partido, razão pela qual não fazemos indicação, e mantemos diálogo com todos pré-candidatos”, destacou Baiochi.
Marcelo ainda pontuou que não há pretensão de encabeçar um projeto majoritário nas eleições. “No momento, meus projetos estão dentro da política classista”, reforçou. Ele, no entanto, promete estimular os debates durante o período eleitoral. “Participaremos ativamente dos debates e discussões de propostas dos candidatos, principalmente em Goiânia. Promoveremos debates e receberemos todos os candidatos na Fecomércio”, reforça.
Adriana Accorsi tem dito desde o lançamento de sua pré-candidatura que quer “romper a bolha da esquerda” e repetir o que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nas eleições em 2022 montando uma ampla frente com setores da sociedade, o que envolve a discussão com partidos de centro e até centro-direita.
Nesse contexto, os bastidores indicam que Adriana Accorsi vai atrás de um vice que atenda uma parcela do setor produtivo. “A estratégia de um nome do setor produtivo para vice é a mesma que a candidatura do partido usou para presidente nas últimas eleições; e foram vitoriosos”, pondera Marcelo Baiocchi.
Assim que lançou sua pré-candidatura Adriana Accorsi indicou em entrevista ao Mais Goiás que irá dialogar com os partidos que compõe a base do presidente Lula em Brasília. No rol de alianças legendas posicionadas à esquerda como o PSOL e o PCdoB e também a centro-direita como o PSD, União Brasil e o PP, que possuem ministérios na Esplanada.