Bolsonaro anuncia Mandetta para ministro da Saúde
Ele teria feito críticas sobre o Mais Médicos. Teria afirmado que o programa é uma “improvisação, um tratado entre Cuba e o Partido dos Trabalhadores”
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou na tarde desta terça-feira (20), o nome do futuro ministro da Saúde do Brasil: Luiz Henrique Mandetta (DEM).
Em entrevista, Mandeta teria feito críticas sobre o Mais Médicos. Teria afirmado que o programa é uma “improvisação, que falhou, assim como tantas outras. Era um convênio de Cuba com o PT e não Cuba com o Brasil, com viés ideolóco”. E ainda que isso se comprovaria com o anúncio da saída do País do Programa depois das eleições de 2018.
O futuro ministro da Saúde também criticou a inexistência do exame chamado Revalida, que é a validação de diplomas do exterior no Brasil. No Programa, ele só era exigido três anos após o início do trabalho no País. Questionado sobre as três prioridades que teria quando assumisse a pasta, Mandetta teria respondido: “Saúde, saúde, saúde”.
“Não pode haver essa relativização. Não existe vida do interior nem na capital. Existe vida”, disse, em entrevista.
Luiz Henrique Mandeta é deputado federal pelo Mato Grosso do Sul e correligionário do futuro governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Essa é a terceira pasta a ser ocupada pelo Denocratas. Primeiro foi a Casa Civil, com Onyx Lorenzoni, e depois a Agricultura, com a deputada Tereza Cristina.
O democrata é médico com especialização em ortopedia e foi secretário de Saúde de Campo Grande. Segundo informações da Revista Exame, ele seria investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de prontuário eletrônico quando era secretário de saúde no estado.
O caso estava no Supremo Tribunal Federal (STF) mas teria sido remetido à Justiça Federal do Estado depois da decisão do STF sobre a restrição do foro privilegiado a parlamentares.