Bolsonaro pede que não “encham o saco” por causa de vacina contra Covid-19: “Deixa eu morrer”
"Pô, tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para eu tomar vacina. Deixa eu morrer"
Durante discurso de aproximadamente 40 minutos que oficializou a saída dos ministros que devem ser candidatos nas eleições deste ano, Bolsonaro (PL) sinalizou novamente que não vai se vacinar contra a Covid-19. “O problema é meu, a vida é minha. ‘Ah, ele não tomou vacina’. Pô, tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para eu tomar vacina. Deixa eu morrer.”
O presidente também afirmou que precisa estar no meio do povo, mesmo “sem máscara”. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que estava presente, riu da declaração, conforme indicou o portal UOL. Pela idade, Bolsonaro poderia ter se vacinado em abril do ano passado. Ele disse em diversas ocasiões, contudo, que não se imunizaria.
Ainda durante sua fala, o gestor federal enalteceu o golpe de 1964, que completa 58 anos neste 31 de março. Segundo ele, o Brasil seria uma “republiqueta” sem o “governo militar”.
Vale citar, antes de sua saída do Ministério da Defesa, Braga Netto celebrou golpe de Estado de 31 de março de 1964, que culminou na ditadura militar, dizendo que foi “marco histórico da evolução política brasileira” e que os civis e militares deixaram “um legado de paz, liberdade e democracia” no período. A fala repercutiu pelas redes sociais, especialmente no mundo político, inclusive entre goianos.