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“Bolsonaro inelegível” domina Twitter

"Quando nós do PDT pedimos providências ao TSE, queríamos proteger a democracia e punir o abuso de poder político praticado por Bolsonaro", diz Ciro Gomes

Com quase 210 mil tuites (por volta das 14h15), “Bolsonaro inelegível” é um dos assuntos mais comentados no Twitter. O ex-presidente já tem a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ficar fora de eleições por oito anos.

Ex-presidenciável do PDT, Ciro Gomes utilizou a rede social para comentar a decisão. “Fez-se Justiça! Quando nós do PDT pedimos providências ao TSE, queríamos proteger a democracia e punir o abuso de poder político praticado por Bolsonaro. Bolsonaro inelegível por império da lei”, escreveu.

E continuou: “O que espero é que, de hoje em diante, tenhamos os brasileiros direito de cobrar de nosso governo mudanças profundas na vida política e econômica do Brasil, sem o oportunismo de a tudo termos que engolir porque senão… ‘Bolsonaro voltaria’.”

Resultado

Perto das 12h, a ministra Cármen Lúcia votou com o relator Benedito Gonçalves, formando maioria necessária para a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a posição, houve uma maioria de 4 a 1 para deixar o antigo mandatário inelegível.

“Estou acompanhando o ministro relator pela parcial procedência, com a aplicação da sanção de inelegibilidade ao primeiro investigado, Jair Messias Bolsonaro, e declarando improcedente o pedido em relação ao segundo investigado, Walter Souza Braga Netto”, disse Cármen Lúcia.

Logo depois, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, votou pela inelegibilidade. O ministro Nunes Marques foi contra. O placar final foi 5 a 2.

A corte acatou ação do PDT de agosto de 2022. O partido denunciou reunião de Bolsonaro, então presidente, com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho passado, para criticar o sistema eleitoral brasileiro e atacar as urnas eletrônicas.

Placar final

O placar total foi: Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram pela inelegibilidade. Foram contrários: Raul Araújo e Nunes Marques.

O resultado deixa Jair fora dos pleitos de 2024, 2026 e 2028. O advogado do ex-presidente, Tarcisio Vieira de Carvalho, vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) após recursos ao TSE.