Bolsonaro relembra que sofreu atentado há 3 anos
Presidente será foco de manifestações contrárias e favoráveis neste 7 de setembro
Pelo Twitter, Bolsonaro lembrou que há 3 nos ele sofria um atentado durante a campanha presidencial, em Juiz de Fora. “Há exatos 3 anos tentaram me matar. Agradeço à Deus pela sobrevivência. Hoje, se preciso for, a vida pela liberdade”, escreveu o político que será o alvo de protestos contrários e favoráveis nestes 7 de setembro, Dia da Independência.
– Há exatos 3 anos tentaram me matar.
– Agradeço à Deus pela sobrevivência.
– Hoje, se preciso for, a vida pela liberdade. pic.twitter.com/yc7EPK3XWX— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 6, 2021
Em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi atingido por uma faca que perfurou fígado, pulmão e intestino quando estava em campanha, Juiz de Fora (MG). O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi julgado e está preso.
Frequentemente o presidente e seguidores levantam a possibilidade de outros envolvidos no atentado. Contudo, no ano passado, a Justiça Federal em Minas Gerais arquivou provisoriamente o segundo inquérito aberto para apurar a participação de terceiros no atentado cometido por Adélio Bispo contra o presidente Jair Bolsonaro em 2018.
Mais cedo, também no Twitter, Bolsonaro falou sobre o 7 de setembro
Também nesta segunda, mas pela manhã, o presidente Bolsonaro aproveitou para falar do dia 7 de Setembro no Twitter. Desta vez, porém, o discurso foi mais brando.
Em certo ponto, ele falou sobre o direito de ir às ruas “em paz e harmonia”. Confira na íntegra:
“Na próxima terça-feira, 07/setembro, comemoraremos o nosso 199° aniversário da independência do Brasil.
Independência está associada à LIBERDADE. Assim sendo, também no escopo dos incisos XV e XVI, do art. 5° da nossa CF, a população brasileira tem o direito, caso queira, de ir às ruas e participar dessa nossa data magna EM PAZ E HARMONIA.
O mesmo se aplica a todos os integrantes do Poder Executivo Federal que não estejam de serviço. Que a liberdade individual seja a máxima nesse marcante evento de nossa soberania.”
Discurso anterior
Na sexta-feira (3), Bolsonaro disse que as manifestações de 7 de setembro serviriam como um ultimato aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós não criticamos instituições ou Poderes. Somos pontuais. Não podemos admitir que uma ou duas pessoas que usando da força do poder queiram dar novo rumo ao nosso País”, disse sem citar nomes – os ataques são, provavelmente, a Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
“Essas uma ou duas pessoas tem que entender o seu lugar. E o recado de vocês, povo brasileiro, nas ruas, na próxima terça-feira, dia 7, será um ultimato para essas duas pessoas”, disse e continuou: “Curvem-se à Constituição, respeitem a nossa liberdade, entendam que vocês dois estão no caminho errado porque sempre dá tempo para se redimir.”