ALEGO

Bruno Peixoto diz que PPA deve focar em obras estruturantes e desenvolvimento do estado

O PPA, apresentado pelo governador Ronaldo Caiado (UB), na última segunda-feira (28), prevê investimento nos próximos quatro anos de R$ 45,3 bilhões

Bruno Peixoto deixa disputa para prefeitura de Goiânia: "Disputarei a vaga para deputado federal" (Foto: Hellenn Reis - Divulgação)

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), aponta que o foco do Plano Plurianual (PPA) de 2024 a 2027, deve ser a busca por obras estruturantes e direcionamento do orçamento para o desenvolvimento do estado. A fala é uma resposta sobre possibilidade de aumento das emendas impositivas dos deputados para 2%.

“No PPA nós não vamos tratar em relação aos 2%, nós vamos tratar das obras estruturantes e direcionamento para o desenvolvimento do Estado. Esse é o nosso planejamento. Evidentemente, junto à sociedade organizada, nós vamos debater a aprovação futura de uma legislação que possa ampliar ainda mais o desenvolvimento do Estado”, disse em entrevista coletiva.

O Mais Goiás já mostrou que os deputados estaduais chegaram a articular uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta as emendas impositivas dos atuais 1,2% para 2% na Receita Corrente Líquida (RCL) do estado, conta que pode ser incluída no orçamento previsto para 2024. No entanto, o governador Ronaldo Caiado (UB) interveio junto à base para frear a iniciativa e o apoio desidratou.

Agora, a PEC está basicamente com a oposição e conta, segundo o autor da proposta, deputado Paulo Cezar (PL), com dez assinaturas. Ele diz que a intenção é conquistar apoio massivo dos colegas.

PPA

O PPA, apresentado pelo governador Ronaldo Caiado (UB), na última segunda-feira (28), prevê investimento nos próximos quatro anos de R$ 45,3 bilhões em políticas públicas e R$ 8,7 bilhões destinados à gestão e manutenção, totalizando R$ 54 bilhões.

No entanto, segundo avaliação do próprio governo, a previsão é considerada conservadora sobre a arrecadação dos próximos 4 anos.

“O plano mostra um crescimento do estado, porém, aquém do esperado”, salienta Bruno Peixoto.

O texto deve passar pela Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, seguir para audiências públicas a serem realizadas em municípios goianos, e depois ser apreciada em plenário, em duas votações.