DIRETOR DA CODEGO

Presidente do DEM em Anápolis é preso em operação policial

Carlos César Toledo teve os computadores apreendidos na Codego, onde é diretor administrativo

Governo não diz se diretor da Codego preso fica no cargo

Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai Toledo, foi preso por volta de 12h dessa quarta-feira (15), em Anápolis. Ele é presidente do DEM no município e diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego).

Após a prisão, a Polícia Civil de Goiás esteve na sede da Codego, na avenida 85, em Goiânia e apreendeu os computadores utilizados por Cacai. O mandado de prisão foi autorizado pela juíza Placidina Pires, em 26 de junho.

As informações foram confirmadas por uma fonte, que pediu para ser preservada, e o Mais Goiás teve acesso a trechos mandado.

Além dele, também foram alvos uma série de empresários. Um deles, Antônio Fernando Ribeiro Pereira, da LogLab Digital.

Ao portal Midia News, a defesa do empresário – que foi preso em Cuiabá – disse que acompanha as diligências e o mandado foi expedido em segredo de justiça e, por isso, ele fica impossibilidade de dar mais esclarecimentos.

Constam, ainda, no mandado: Weliton Fernandes Rodrigues, Flávio Ramos de Andrade, Joaquim Inácio Guimarães Filho e Ernesto Augusto Eichler. O Mais Goiás tenta contato com todos os alvos. Mais informações em breve.

A operação da Polícia Civil apura crimes contra a administração pública, corrupção passiva e ativa, lavagem de capitais e fraude ao procedimento licitatório.

A Codego se manifestou por meio de nota. A companhia informou que colabora com as investigações, que reafirma o compromisso com a transparência  e aguardará a conclusão das invetigações.

Veja a nota da Codego

Foi informado que a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) colabora com a Policia Civil que, por meio da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), realizou operação nas dependências da Diretoria Administrativa da companhia. A Codego reafirma seu compromisso com a transparência e aguardará a conclusão das investigações.