Caiado afirma que decisão de ficar na base é do PSD, mas vai trabalhar para a aliança
Primeira transferência da capital para cidade de Goiás depois de 2 anos de pandemia foi marcada pela ausência de Lissauer
A primeira transferência da capital do Estado para a cidade de Goiás depois de dois anos de pandemia foi marcada pela ausência do presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSD). A atitude foi lida no meio político como recado do pessedista pela insatisfação de não ser o candidato único ao Senado na base caiadista. Em entrevista coletiva, o governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou que a decisão de ficar na base é do presidente do PSD, Vilmar Rocha, e que acredita na convergência entre os partidos. Caiado lembrou ainda que “desidratou” a chapa de deputados do União Brasil para montar, juntamente com Vilmar, uma chapa competitiva para o PSD. “Vilmar jamais me cobraria uma candidatura única ao Senado”, contemporizou.
Fio
Caiado disse que não acrediar que a ausência de Lissauer seja recado político. O governador disse que conversou com o presidente da Assembleia por telefone, na manhã de hoje, e que o pessedista justificou que não chegaria a tempo porque estava em viagem.
Contraponto
Em seu discurso, durante a solenidade, Caiado afirmou que ser governante é “pisar na vaidade todos os dias de manhã”.
Recado nas redes
Em uma longa postagem em seu perfil no Instagram, Lissauer Vieira escreveu que não está sozinho e que está atendendo ao chamado de um grupo forte e coeso. “Não recuarei diante das barreiras e obstáculos que surgirão em vários momentos.”
En passant
O governador também agradeceu em seu discurso à Assembleia Legislativa e aos deputados estaduais, mas não mencionou Lissauer em seu discurso.