Caiado avalia novas medidas contra coronavírus após aumento de mortes
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) lamentou o aumento de mortes provocadas pelo novo…
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) lamentou o aumento de mortes provocadas pelo novo coronavírus. No total ocorreram 45 óbitos no Estado e um total de 1.024 casos confirmados. Caiado não descartou retomar medidas duras em relação ao combate à covid-19.
Por meio das redes sociais, o governador disse nesta quinta-feira (7), que 45 mortes não representa apenas um número, mas a dor de famílias que perderam entes queridos. Veja:
45 mortes não é apenas um número. São vidas! São filhos, país, mães, amigos que, com certeza, estão fazendo muita falta. Da nossa parte, nossas condolências aos familiares e um pedido a todos os goianos: quem puder, fique em casa. Se tiver que sair, siga o protocolo de segurança pic.twitter.com/fF9zmhZc3o
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) May 7, 2020
Não é a primeira vez que o governador destaca que pode retroceder na flexibilização. Desde o momento em que houve a retomada de várias atividades econômicas, o governador tem reclamado que diferentes setores não tem cumprido com os protocolos de segurança, o que reflete no número de casos.
Conseguimos ter um bom controle inicialmente por causa das medidas que tomamos. Mas a partir do momento que esses protocolos não são mais respeitados, o resultado é esse que coloca em risco a vida de nossa gente. E eu não posso admitir. Por isso, avaliamos novas medidas.
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) May 7, 2020
Goiânia
A capital tem o maior número de casos no Estado, um total de 560 casos, com 20 mortes, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. A prefeitura acompanhou decreto estadual.
Uma das principais medidas tomadas foi a recomendação de escalonamento de horários das atividades econômicas, no intuito de distribuir a quantidade de pessoas no transporte coletivo.
A avaliação do comitê de crise do coronavírus da prefeitura é que a medida não tem surtido o efeito esperado. O decreto que regulamentou o escalonamento apenas recomenda a distribuição de horários. No entanto, a prefeitura já está estudando a possibilidade de se tornar o escalonamento obrigatório.