Caiado diz que União Brasil vai pedir cassação de Bivar ao TSE
"Luciano Bivar agiu como um desqualificado ao fazer ameaças à família e ao novo presidente do partido", escreveu
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) informou, em nota, que o União Brasil (UB) denunciará o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pedirá a cassação do mesmo. O texto é desta terça-feira (12) e foi emitido por suspeita de envolvimento de Bivar no incêndio às casas do presidente eleito do partido, Antônio Rueda, e da irmã dele, Maria Emília Rueda, na noite de segunda-feira (11).
As casas dele e da irmã, tesoureira do partido, foram incendiadas no condomínio de Ipojuca (PE). Segundo Rueda, ele e a família vêm sofrendo ameaças de Bivar. Ambos brigam pela presidência da legenda desde o começo do ano.
Em nota, Caiado diz que “o incêndio na casa do advogado Antônio Rueda foi um atentado contra o partido, um crime político. Luciano Bivar agiu como um desqualificado ao fazer ameaças à família e ao novo presidente do partido”, escreveu no X (antigo Twitter).
E ainda: “O União Brasil fará uma representação junto ao TSE para que esse crime seja investigado. Nós também vamos pedir a cassação do mandato de Luciano Bivar. Falei com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que me informou que toda a polícia do Estado está dedicada em esclarecer o caso. Nenhum crime ou ameaça ficará impune.”
Bivar realizou uma coletiva de imprensa, às 12h desta terça-feira, e chamou o governador de Goiás de “pigmeu moral”. “O Caiado não reflete o tamanho que ele é. Ele é um pigmeu moral. Ele, até o próprio Bolsonaro falou que ele é desprezível, há pouco tempo no Rio Grande do Sul.”
Ele também negou qualquer relação com o incêndio. “Tudo é ilação. Tudo é ilação, é mais um factoide, tá certo? […] São ilações. Por exemplo, a mulher do presidente [Rueda] foi no meu apartamento e roubou meu cofre. Essas coisas também. Foi ao meu apartamento, eu cedi confiantemente um segredo e ela roubou todo o dinheiro. Eu tinha um valor significativo”, afirmou ao sair de um evento no Palácio do Planalto, em Brasília, antes da coletiva.