Caiado vai se reunir com Ana Paula, mas não há pressa para definir candidatura
Ana Paula Rezende desistiu de disputar a Prefeitura de Goiânia em agosto do ano passado, mas base caiadista faz novas investidas
De volta após uma semana em Israel, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) deve acelerar a marcha nas articulações políticas para as eleições em 2024, nas principais cidades e vai se reunir dentro dos próximos dias com a advogada Ana Paula Rezende (MDB), filha do ex-prefeito Iris Rezende Machado, que antecedeu Rogério Cruz (Republicanos), no Paço Municipal.
Antes plano A da base caiadista, Ana Paula Rezende saiu do jogo eleitoral após anunciar desistência da disputa, ainda em agosto do ano passado. Sete meses depois, o cenário começa a mudar diante das dificuldades que o governador Ronaldo Caiado tem enfrentado com relação ao nome para a capital.
Com o desejo do governador em manter o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil) à frente do parlamento estadual e das dificuldades que o ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB) tem enfrentado em viabilizar seu nome, Ana Paula Rezende acabou retornando ao noticiário político.
A operação política para colocá-la de volta à pré-campanha começou há aproximadamente um mês. Ela e o governador Ronaldo Caiado tiveram uma conversa antes da ida do chefe do executivo a Israel. O governador expôs o projeto e disse que daria a advogada toda a retaguarda necessária caso Ana Paula realmente decidisse pela candidatura.
Quando desistiu do projeto em agosto de 2023, uma das coisas que pesaram foi justamente a insegurança do processo eleitoral. Agora, o cenário começa a mudar. Dessa vez, a filha de Íris não disse que sim, nem que não. A advogada ficou de pensar e maturar a ideia. Ela nunca escondeu o desejo de entrar para a política para manter o legado do pai.
Ambos devem se reunir em breve, mas ainda não há uma data definida. O Mais Goiás ouviu fontes ligadas ao Palácio das Esmeraldas, ao MDB e a Ana Paula e uma frase unânime foi: “Não há pressa para a definição”. Uma fonte emedebista defende inclusive que o assunto só tenha definição a partir da primeira quinzena de abril. “Pois esgota-se o debate das filiações e se inicia o processo de candidaturas majoritárias”, pontua.