Caiado e mais dois
Coisas do Brasil. Com eleição de dois em dois anos, os atores políticos saem de…
Coisas do Brasil. Com eleição de dois em dois anos, os atores políticos saem de um pleito e já entram em outro. E o resultado de um tem influência direta em outro. Em Goiás, não é diferente. Hoje, o senador Ronaldo Caiado (DEM) é o nome mais próximo da candidatura. Não é o único. Não tem garantia total.
A favor, Caiado teria um acordo com o prefeito eleito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB). Publicamente, ninguém no PMDB confirma. Uma das alegações é que o partido já tem nomes colocados para 2018, como Daniel e Maguito Vilela, por exemplo. Mas a palavra de Íris será importante na definição.
Com estrutura partidária pequena, Caiada, em princípio precisa do PMDB para ter seguidores em sua candidatura. Sobraria para ele a possibilidade de se filiar e, com o apoio de Íris, ser o candidato do PMDB. Nenhuma certeza sobre isso. Nem sobre a disposição de Caiado em topar a operação.
A base do governador Marconi Perillo terá candidato, mas a definição deve ser um parto. O vice-governador José Eliton (PSDB) estaria mais próximo da figura do candidato natural. Mas está longe de ser unanimidade. Sem ele, o jogo fica embaralhado, com lideranças histórias, como Vilmar Rocha, Lúcia Vânia e Jovair Arantes podendo reivindicar o apoio oficial dessa base. O governador Marconi Perillo pode direcionar ainda par auma liderança mais jovem. Ou mesmo valorizar Vanderlan Cardoso, que sai de um embate duro com Íris pela prefeitura de Goiânia.
Por fim, as esquerdas, ou progressistas devem se posicionar. O PT está em baixa no processo. Essas forças pode se reorganizar e lançar um nome próprio para começar a recuperar o tepo e os votos perdidos no último pleito. Não terá nem Goiânia, nem Anápolis. Muitas dificuldades à vista.
Com campanha e dinheiro curtos, é esperada uma redução de candidaturas. Caiado e mais dois. Esta é a aposta real para as candidaturas ao Governo de Goiás em 2018.