Caiado é melhor avaliado entre homens com mais de 60 anos, diz pesquisa
Resultados foram publicados pelo Instituto Paraná na tarde desta sexta (26). 59,9% dos eleitores aprovam a administração do governador
Pesquisa divulgada na tarde desta sexta-feira (26) pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que 59,9% dos goianos aprovam o governo de Ronaldo Caiado (DEM). Foram entrevistados 1.572 eleitores entre os dias 16 e 20 de abril de 2019. De acordo com o instituto, o nível de confiança da pesquisa é de 95%. A margem de erro é de 2,5% para mais ou para menos.
Os resultados mostram também que 33,5% desaprovam e que 6,7% não sabem ou não opinaram. Ainda de acordo com a pesquisa, 36% da população considera a administração boa ou ótima. 35,5% avaliaram o governo como regular, 25,7% disseram que a administração é ruim ou péssima e 2,9% não sabem ou não opinaram.
A avaliação do governo é mais positiva entre homens, com 62,3% de aprovação. Entre as mulheres, o índice é de 57,6%. Caiado também é melhor avaliado na faixa etária de 60 anos ou mais, com 68%. A maior rejeição é entre os mais jovens, com 40,4% entre os eleitores de 16 a 24 anos.
No que diz respeito à escolaridade, a avaliação do novo governo é maior no ensino fundamental, com 64,4%. Já entre os eleitores com ensino superior está a maior rejeição, com 38,5%.
Entre a população economicamente ativa, o índice de aprovação é de 58,7%. 34,5% desaprova e 6,7% não souberam ou não opinaram. Já a população economicamente inativa (estudantes que não trabalham, donas de casa que exercem apenas funções domésticas não remuneradas, entre outros) o índice de aprovação é de 62,3%. 31,1% desaprovam e 6,6% não souberam ou não opinaram.
Entre os grupos religiosos, a maior aprovação de Caiado é entre os que se consideram evangélicos, com 64,1%. Já a maior desaprovação veio dos católicos, com 34,6%. Entre os grupos que que não tem religião ou possuem outras religiosidades, o índice de aprovação é de 57%, contra 34,3% de desaprovação.
Confiança
A pesquisa também mediu o nível de confiança que o governador tem com a população. 67,3% afirmaram confiar em Caiado; 26,6% não confia e 6,5% não souberam responder ou não opinaram.
Os maiores índices de confiança foram registrados entre os homens (72,1%), pessoas com 60 anos ou mais (77,1%), com ensino fundamental (71,7%) católicos (68,6%) e economicamente inativos (68,5%).
Entre os entrevistados que afirmaram não confiar no governador, os maiores percentuais registrados foram entre mulheres (29,5%), pessoas entre 16 e 24 anos (37,1%), com ensino superior (31,8%), economicamente ativos (27,3%) e sem religião ou com outras religiosidades (31,4%).
Problemas do estado
A pesquisa também perguntou se os entrevistados concordavam com a seguinte afirmação: “A situação financeira do Estado de Goiás é grave porque as gestões anteriores deixaram um grande “buraco” nas contas públicas.” 85,4% concordaram com essa afirmação, 10,7% discordaram e 3,9% não souberam ou não opinaram.
Outra pergunta feita pela pesquisa foi sobre a Percepção quanto à situação em que o Estado de Goiás estará daqui há quatro anos, quando comparada à situação em que se encontra hoje. 77,8% consideram que a situação estará melhor. Já 14,6% disseram que estará igual e 4,7% afirmaram que a situação piorará. 2,9% não souberam ou não opinaram.
O instituto pesquisou também a percepção dos entrevistados quanto à veracidade das denúncias de corrupção no Estado de Goiás, onde o ex-Governador Marconi Perillo (PSDB) e alguns secretários, foram presos e/ou estão sendo denunciados. 87,4% afirmaram que consideram as denúncias verdadeiras, contra 6,3%, que disseram que são falsas. 6,3% não souberam ou não opinaram.
Avaliação do presidente
A administração do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Goiás foi aprovada por 63,4% dos entrevistados. 32,5% desaprovam e 4,1% não souberam ou não opinaram. Além disso, 43,2% consideram a administração boa ou ótima. 31,7% consideram regular e 23,4% não souberam ou não opinaram.
Os maiores índices de aprovação do presidente estão entre os homens (65,9%), com 60 anos ou mais (64,7%), com ensino médio (65,3%), economicamente ativos (63,8%) e evangélicos (72,2%). Já as maiores desaprovações estão entre as mulheres (34,2%), pessoas entre 35 e 44 anos (35,3%), com ensino superior (34,4%), economicamente ativos 32,8% e sem religião ou com outras religiosidades (36,6%).