Caiado minimiza sentença judicial e reforça pré-candidatura em 2026
Governador disse que respeita decisão
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) minimizou a sentença judicial que pode torná-lo inelegível e reforçou que lançará sua pré-candidatura à Presidência da República em março de 2025. A declaração ocorreu na tarde desta quarta-feira (11), em entrevista coletiva no Palácio das Esmeraldas, após a Justiça Eleitoral determinar sua inelegibilidade por oito anos em uma ação por abuso de poder político.
Caiado afirmou que a decisão não altera seus planos políticos nem sua agenda, destacando sua confiança no sistema judiciário. Durante a coletiva, o governador confirmou que o lançamento oficial de sua pré-candidatura à Presidência ocorrerá em março do próximo ano, com o apoio da União Brasil. Ele destacou que já está articulando debates nacionais e participando de eventos estratégicos. “Eu tenho debatido temas de interesse nacional. Tenho debatido a segurança pública do Brasil em matérias que estão no Senado Federal”, salientou.
“No mês de março, lançarei minha pré-candidatura à Presidência da República. Estamos construindo essa trajetória com pautas sólidas, discutindo questões importantes para o Brasil, como o SUS e as políticas fiscais. Nosso foco é oferecer ao país uma alternativa consistente e comprometida com os valores democráticos”, afirmou Caiado.
A decisão da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia condenou Caiado por suposto uso do Palácio das Esmeraldas para eventos que teriam favorecido a campanha do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). Apesar disso, Caiado reforçou que sua atuação continuará normalmente enquanto recorre da sentença. “Estamos trabalhando com nossa equipe jurídica para reverter essa decisão”, pontuou.
Ele chegou a minimizar o mérito da sentença. De acordo com a juíza, Caiado e Mabel teriam cometido crimes por reunir vereadores em um jantar no Palácio das Esmeraldas em prol do então candidato à Prefeitura de Goiânia. “Não foi uma reunião com o intuito de fazer campanha eleitoral. E sim para tratar da situação que Goiânia vive na Saúde. Foi uma reunião fechada e o motivo maior foi a preocupação com o quadro da saúde”, afirmou o governador