Caiado quer aval da Alego para destinar R$ 60 milhões à compra de vacinas
Governador espera, com isso, adquirir 1 milhão de doses de imunizantes contra a doença causada pelo coronavírus
O governador Ronaldo Caiado (DEM) disse, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (24), que irá enviar um projeto autorizativo à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) com objetivo de destinar R$ 60 milhões de recursos de várias áreas da gestão para a compra de vacinas contra a covid-19. O governador espera, com isso, atingir 1 milhão de doses de imunizantes contra a doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2.
Caiado disse ainda que mantém contato “quase diário” com a AstraZeneca para a compra das vacinas desenvolvidas pelo laboratório com a universidade britânica Oxford. “Temos nos esforçado junto a AstraZeneca, tem sido um canal com contato quase diário, o que abre uma possibilidade de compra da vacina. Solicitarei à Assembleia Legislativa um projeto autorizativo para destinar R$ 60 milhões”, disse.
O governador ainda disse que a vacina da Pfizer foi reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que ainda não sabe das exigências que o laboratório está impondo ao Brasil para que as vacinas sejam vendidas, o que poderia envolver questões jurídicas. No entanto, garante que o estado possui refrigeradores potentes o suficiente para armazenamento das vacinas, que exigem capacidade de temperaturas de – 70ºC.
“A Alternativa foi dada pelo supremo e vamos usar. Vamos usar nosso prestígio, inclusive internacional para conseguir as vacinas”, salientou.
Abertura de leitos
Caiado ainda reforçou que o estado está abrindo novos leitos, com possibilidade de abertura de um hospital em Uruaçu já na primeira semana de março com mais de 60 leitos. Ele espera ainda ampliar leitos em Quirinópolis, Luziânia, Formosa e Porangatu.
“Para não deixar que haja o colapso do sistema de saúde. Para isso precisamos contar com o esforço da população. O esforço nosso é total”, diz. “Precisamos que a sociedade se conscientize. Precisamos entender que não temos médicos, enfermeiras, técnicos nas mesmas proporção que temos contaminação hoje”, continua.