Caiado rebate “fake” sobre agressão a ele e sugere doação de cestas básicas
Imagem mostra homem de cabelos brancos sendo agredido no chão. Governador desmentiu caso e pediu que pessoas usem tempo livre para ajudar ao próximo
Nos últimos dias circulou imagem na internet de um homem sendo agredido em um local público. Em redes sociais foi disseminada informação de que a vítima, de cabelos brancos, seria o governador Ronaldo Caiado (DEM). No entanto, esta não passa de uma notícia falsa. A imagem foi usada para destacar que Caiado estaria sendo agredido por não permitir a reabertura do comércio nas cidades goianas, em virtude dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Na manhã desta quarta-feira (1), no twitter, o governador rebateu a colocação feita e sugeriu a doação de cestas básicas.
“A turma que dissemina o ódio com fake news poderia se juntar e doar cestas básicas, se voluntariar num hospital de campanha. Pegar esse tempo livre e essa energia para ajudar quem precisa”, declarou o governante por meio do Twitter.
Na verdade, a imagem foi registrada pelo fotógrafo Gustavo Vara em Pelotas (RS), no ano de 2013. Segundo a Agência Lupa, o profissional estava fotografando um ensaio em uma praça quando idosos começaram a brigar por causa de um jogo de damas.
Fla X Flu
Ainda nesta manhã o governador, também no twitter, pediu união entre os poderes. Ele disse que é preciso somar ações do Governo Federal, Estados e Municípios no combate à Covid-19. “Essa união não pode deixar de existir, senão a gente não chega na ponta, no cidadão que mais precisa. Nós, líderes políticos, temos que nos embasar na ciência, sem posições que deixem a população inquieta e ansiosa”, destacou.
Em outra publicação o governador de Goiás defendeu que não haja o clima de Fla x Flu, ou seja, um acirramento em torno da questão do isolamento social. “O combate ao coronavírus não pode ser transformado em Fla x Flu. Quem tiver a favor da quarentena, isolamento social, faz parte de um time. Quem estiver contra, é de outro.” Não! Isso só atrasa as ações. Perdemos 3 meses para estruturarmos ações mais avançadas”, ressaltou.