Caiado rebate Mabel sobre vacina e diz que ex-deputado faz uso político da Covid
O governador Ronaldo Caiado (DEM) usou as redes sociais para rebater o presidente da Federação…
O governador Ronaldo Caiado (DEM) usou as redes sociais para rebater o presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, sobre compra de vacinas. O democrata afirmou que foi o primeiro gestor a solicitar autorização à Assembleia Legislativa para compra dos imunizantes e disse que Mabel faz uso político da pandemia de Covid-19.
Em vídeo (abaixo), o ex-deputado diz estar decepcionado com o governador por supostamente estar negando a possibilidade de comprar vacina com recursos próprios. “Quem é o senhor para negar recurso para compra da vacina?”, indagou o presidente da Fieg, que citou a Bahia como exemplo de estado a ter adquirido 9,7 milhões de doses da Sputinik V.
Caiado, no entanto, rebateu dizendo que que nenhuma aquisição foi concretizada por prefeituras ou governos para aplicação restrita em suas populações. “Os governos estaduais, por meio de consórcios e do Fórum dos Governadores, estão empreendendo esforços, de maneira conjunta, para a aquisição de vacinas que permitam ao Brasil acelerar a vacinação”, diz.
O governador salienta que todas as doses adquiridas pelos gestores estaduais devem ser destinadas ao Plano Nacional de Imunização para garantir que as fases de cada grupo prioritário sejam respeitadas em todo o território nacional. Além disso, salienta que a aquisição das vacinas não depende de dinheiro, mas de “ação coordenada” dos entes federados.
“Mais uma vez, o atual presidente da Fieg, Sandro Mabel usa de má fé e distorce a realidade, pegando uma frase descontextualizada, de uma matéria de jornal de dezembro passado, com simples objetivo de me atingir. Desde o momento em que acolhemos brasileiros de Wuhan em Anápolis, ele vem se posicionando contra todas as ações humanitárias, e contra nossos esforços incansáveis para salvar vidas”, continua Caiado.
Caiado ainda diz que se for para responder diretamente a Mabel, não à entidade à qual preside, é preciso “buscar a capivara” dele na Polícia Federal e cita seu suposto envolvimento com desvio de dinheiro na Valec.