“Caiado tem um estilo, eu tenho outro”, diz senador Luiz Carlos do Carmo

O senador Luiz Carlos do Carmo (MDB) assumiu o cargo nesta quarta-feira (2). Ele era primeiro suplente de Ronaldo Caiado (DEM), que agora é governador de Goiás. Ao Mais Goiás, Luiz Carlos declarou: “Caiado tem um estilo, eu tenho outro. Eu vou fazer o meu trabalho, com meu estilo. O meu perfil é outro”.

“Ele é da tribuna, do embate. Eu não sou, sou de conversar, fazer, juntar todo mundo. Vou trabalhar até mais do que ele, eu vou atrás”, diz o emedebista. E completa, ao afirmar que vai ajudar Caiado a governar Goiás, com aprovação de recursos para áreas como Educação e Saúde.

Luiz Carlos diz que pretende mudar o estilo do diálogo com os prefeitos de Goiás. Ao invés de esperar que eles o procurem, vai criar uma nova estratégia. O intuito é dividir o estado em vinte regiões, cada uma com um assessor político. Assim, o parlamentar entenderá a realidade e as demandas locais.

“Hoje os prefeitos vão atrás do senador. Eu vou atrás do município. Cada região terá um assessor político para saber o que eles precisam. Eu vou atrás, tentar saber a necessidade do município”, disse.

Outras propostas

Com um discurso próximo ao de outros parlamentares desde as eleições de 2018, o senador afirma que a corrupção precisa acabar. E que há a necessidade de enxugar ao máximo a estrutura do Governo, que tem muitos cargos comissionados. Geração de emprego, Reforma Fiscal, Saúde e Segurança Pública serão alguns focos do mandato do senador, que termina em 2023.

Há seis anos, a filha de Luiz Carlos, Michelle, foi vítima de latrocínio. Segundo o parlamentar, apesar da pena de 27 anos, este ano o assassino entra em liberdade. O objetivo, portanto, é propor o fim da chamada progressão de regime de cumprimento de pena: “é muito injusto”.

Para a geração de empregos, ele defende o empréstimo de capital, por parte do governo, a juros baixos. “Tem que rodar a roda para a economia pegar. Tem que emprestar, para esse dinheiro voltar com juros”, defende.

Paralelamente, ele defende também a Reforma Fiscal. Proprietário de seis empresas na área de mineração no interior de Goiás, o senador defende a redução de impostos: “a gente que é empresário sofre demais”, explica. A proposta seria de existirem apenas dois impostos municipais, dois estaduais e dois nacionais.