Câmara de Goiânia aprova cadastro para atendimento hospitalar por sequelas em tratamento estético

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou em segunda e definitiva votação um projeto que cria cadastro para tratamento hospitalar decorrente de tratamento estético que tenha  gerado sequelas. O projeto 225/2018, da vereadora Sabrina Garcêz (PSD), teve o aval em plenário, na quinta (19), e agora segue para sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Conforme o texto, será criado um cadastro após o atendimento médico em assistências ambulatoriais, unidades básicas de saúde, hospitais e pronto socorros da capital de pacientes com sequelas por causa da realização de procedimentos estéticos. Entre eles: embelezamento capilar, facial, corporal, terapias manuais e alternativas.

“Números da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que, entre 2014 e 2017, os tratamentos estéticos cresceram mais de 12%. Só a aplicação da toxina botulínica aumentou 390% em dois anos”, observa Sabrina. Segundo ela, procedimentos mal sucedidos já tiraram a vida de várias pessoas em Goiânia.

Ela afirma, ainda, que esses procedimentos deveriam ser realizados somente por profissionais habilitados, o que não ocorre. “O projeto visa ajudar os órgãos responsáveis no combate às pessoas incapacitadas que colocam em risco a vida de pacientes e facilitar a averiguação de possíveis crimes ou irregularidades cometidas pelos profissionais.”

De acordo com o projeto, o paciente deverá responder um questionário após o diagnóstico contendo o nome do estabelecimento e do profissional responsável pela intervenção estética. Da mesma forma, este precisará ser enviado aos órgãos fiscalizadores do município, que tomarão as devidas providências.