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Vereadores de Goiânia aprovam dispensa de máscara em carros particulares

A Câmara de Goiânia aprovou, na quarta-feira (24), proposta do ex-vereador Welington Peixoto (DEM) que…

A Câmara de Goiânia aprovou, na quarta-feira (24), proposta do ex-vereador Welington Peixoto (DEM) que extingue a obrigatoriedade do uso de máscara dentro de carros particulares durante a pandemia da Covid-19.

Em outubro passado a Casa aprovou, em segunda e última votação, o projeto que reduziu a multa para pessoas físicas e jurídicas que não estiverem utilizando máscaras em locais públicos e privados em Goiânia. Com isso, o débito vinculado ao CPF do infrator passou de R$ 627,28 para R$ 110. Em relação aos estabelecimentos comerciais, a queda foi de R$ 4 mil para R$ 1045.

A medida, porém, não previa a autorização para o não uso da proteção dentro dos carros. Agora o assunto está regulamentado. “Vale só para carros particulares“, reforça Peixoto. O texto segue agora para sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Na data, também foram aprovadas matérias do vereador Cabo Senna (Patriota) – que estabelece equidade entre representantes das escolas públicas e privadas na composição do Conselho Municipal de Educação -; da ex-vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) – da proibição de concessionárias de serviços públicos a cobrarem por serviços diferentes dos estabelecidos no contrato de concessão -; e outra de Welington – que regulamenta o uso de parques e praças para atividades ao ar livre.

Suspensão

Também na data, a Câmara emitiu uma portaria suspendendo as atividades presenciais desta quinta (25) até 4 de março. A medida foi anunciada pelo presidente Romário Policarpo (Patriota).

Segundo a portaria, durante a suspensão das atividades o parlamento passará passará por limpeza e desinfecção. As medidas, destacam-se, acatam a íntegra das recomendações do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina (SESMT).

Destaca-se, também, que, atualmente cerca de 1.300 passam pela Câmara, só em parlamentares, servidores, jovens aprendizes e terceirizados. Em dias de sessões – terça, quarta e quinta – os picos chegam 2 mil pessoas no local.

Ressalta-se, anteriormente, no dia 16 de fevereiro, a Câmara já havia fechado para imprensa e público em geral. Naquela época, o presidente Romário já tinha avisado que novas medidas sanitárias poderiam ser tomadas.

A medida foi tomada após mortes recentes de servidores da Casa e parentes.