JABUTI

Câmara de Goiânia cria 15 novos cargos, com impacto de R$ 1,7 milhão por ano

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, nesta terça-feira, o que o meio político costuma chamar…

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, nesta terça-feira, o que o meio político costuma chamar de “jabuti”: um projeto incluído dentro de outro, com a qual não tem nenhuma relação. O “jabuti” da vez criou 15 cargos na estrutura interna da Câmara Municipal, que provocarão impacto financeiro de R$ 1,69 milhão nas contas do poder Legislativo da Capital. O projeto que abrigou este “jabuti” foi a reforma administrativa da prefeitura de Goiânia.

O pai do “jabuti” foi o líder da bancada do prefeito Iris Rezende (MDB) na Câmara, o vereador não reeleito Wellington Peixoto (DEM).

Com a emenda, foi criada na Câmara dois cargos de direção, de Tecnologia da Informação e de Transporte e Abastecimento, além de três de assessoramento. Todos com vencimentos de R$ 4.030,99, com gratificação de R$ 8.061,97, somando R$ 12.092,96.  Também criou 10 cargos de coordenador com vencimentos de R$ 2.687,33 e gratificação de R$ 5.374,65, o que soma R$ 8.061,97.

O texto ainda conta com parágrafo que atribui o benefício de gratificação a servidores que integram diversas unidades administrativas da Câmara Municipal.

Reforma

O texto principal aprovou a reforma administrativa, com criação de três novas secretarias e foi encaminhado pelo prefeito Iris Rezende (MDB) por solicitação da gestão Maguito Vilela (MDB), com aprovação relâmpo na Comissão de Constituição e Justiça e posto em votação em plenário em dois turnos no mesmo dia.

Uma das principais mudanças é a criação da Secretaria Municipal de Relações Institucionais, que será responsável pela articulação junto ao governo federal e ao Congresso Nacional. Além disso, Esportes ganhará uma pasta exclusiva, fruto do desmembramento da atual Secretaria de Educação e Esportes.