Câmara de Goiânia vota aumento de salário da Orquestra Sinfônica
O grupo está sem reajuste há 12 anos. Matéria em votação inclui ajuda de custo mensal para vestuário e manutenção em instrumentos
A Câmara Municipal de Goiânia marcou sessão extraordinária para a próxima sexta-feira (5/1) para votar em definitivo o projeto de lei que que estabelece ajuda de custo e promove revisão geral da remuneração para os músicos da Orquestra Sinfônica de Goiânia (OSGO). Com 75 músicos e 40 cantores, o grupo está sem reajuste salarial desde 2011.
O projeto que beneficia a Orquestra Sinfônica de Goiânia foi aprovado em primeiro turno pelo plenário em 28 de dezembro, antes do início do recesso legislativo. Os músicos recebem cerca de R$ 2,2 mil, enquanto os cantores ganham em torno de R$ 1,6 mil.
Orquestra Sinfônica de Goiânia está sem reajuste desde 2011
Além de promover a revisão da remuneração, a proposta estabelece uma ajuda de custo mensal no valor de R$ 1.800, de natureza indenizatória, que será concedida aos músicos da orquestra sinfônica para o pagamento de despesas relacionadas à manutenção de instrumentos musicais, locomoção e vestuário.
A ajuda de custo é destinada aos profissionais somente durante os meses de efetivo e exercício de suas funções — ficando suspensa, portanto, durante os períodos de férias e licença-maternidade. O projeto também incorpora ao salário dos músicos ao reajuste da data-base de 2023, fixado em 4,18%.
A sessão extra será realizada por meio de autocovocacão pelo Poder Legislativo, portanto sem custo adicional para o município
Empréstimo
Ainda não está em pauta o empréstimo de R$ 710 milhões pleiteado pela prefeitura, já que o projeto foi suspenso após recomendação do Ministério Público de Goiás, que apontou uma série de problemas na transparência da aplicação dos recursos.
O Mais Goiás mostrou que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) tem buscado se reunir desde a última sexta-feira (29) com representantes do Ministério Público de Goiás numa tentativa de destravar o empréstimo na Câmara.