Câmara de Inhumas aprova reajuste salarial de agentes públicos e políticos em 5,19%
Vereadores de Inhumas aprovaram, no último dia 18, projeto do Executivo que reajusta salários dos…
Vereadores de Inhumas aprovaram, no último dia 18, projeto do Executivo que reajusta salários dos parlamentares, além do prefeito João Antônio (PSD) e servidores. “Fica estabelecido em 5,19%, o índice de revisão geral anual (…), relativo ao período aquisitivo de março de 2020 a fevereiro de 2021, aplicável sobre o vencimento dos servidores públicos municipais dos quadros efetivos, comissionados, contratados, inativos, pensionistas e subsídios dos agentes políticos dos poderes do municípios”, informa um dos artigos.
A medida gerou críticas, inclusive, do deputado estadual Delegado Humberto Teófilo (PSL). Em vídeo nas redes sociais, ele disse que o aumento poderia ser legal, mas imoral.
Já o prefeito – ao Mais Goiás – explicou que se trata de uma obrigação constitucional e que, além disso, algo muito importante, principalmente para servidores que recebem salário-mínimo. “R$ 55 que faz muita diferença.”
Críticas
Na quarta (25), o deputado estadual Delegado Humberto Teófilo – um dos representantes da cidade no legislativo estadual – criticou a medida. Segundo ele, o projeto foi aprovado rapidamente, sem a transmissão ao vivo da sessão, como é de costume. O texto foi aprovado com sete votos a um.
Na justificativa, o poder Executivo afirma que “a vedação de aumento de gastos de pessoal imposta pela Lei Complementar 173/2020, não se aplica a revisão geral anual, desde que tal medida que implique reajuste de despesa obrigatória seja até o limite da variação da inflação medida pelo IPCA/IBGE, portanto, considerando que apesar da inflação apurada pelo INPC/IBGE seja de 6,21631%”, ou seja, abaixo do reajusta, 5,19528%.
Prefeito
Para o deputado, pode ser legal, mas o aumento é imoral. Como antecipado, o prefeito João Antônio reforçou se tratar de uma questão constitucional. “Houve aumento do salário-mínimo na lei federal e eu preciso acompanhar.”
De acordo com ele, caso não acompanhasse, os servidores poderiam ajuizar ação na Justiça e ele teria que pagar retroativamente, o que seria mais penoso para a prefeitura. “Houve correção salarial normal, fiz o correto.”
Câmara
Uma das críticas de Humberto Teófilo é que a sessão não foi transmitida. O vereador Edivaldo Júnior (PSB), que presidiu o encontro devido à ausência do presidente Sueir Teles (PP), conversou com o portal.
Edivaldo explicou que, no dia 16, Suair teve suspeita de Covid-19. No dia da sessão, 18, o presidente pediu ao pessebista que conduzisse o encontro, após a convocação, para apreciar o projeto em regime de urgência. Ele revela que não sabia, de fato, como fazer a transmissão ao vivo, mas gravou a audiência e espalhou o link pelo WhatsApp. “Inclusive, foi por aí que encontraram a sessão.”
Assim como o prefeito, ele reforça que o projeto que beneficia servidores – bem como agentes públicos e políticos –, além de legal, é justo, sobretudo para aqueles que ganham menos. “Na última sessão, inclusive, pedi ajuda para transmitir, Além disso, tenho pedido que compartilhem mais os encontros, para que haja mais transparência”, informou.
A sessão do dia 18 de março pode ser conferida AQUI.