Câmara promulga lei que autoriza exame e tratamento de Trombofilia em Goiânia
A Câmara Municipal promulgou a lei que autoriza a realização de exame o tratamento de…
A Câmara Municipal promulgou a lei que autoriza a realização de exame o tratamento de Trombofilia na Rede Pública de Saúde da capital. O projeto de autoria da vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) foi vetado pelo prefeito Iris Rezende (MDB), mas derrubado pelo Legislativo. A votação do veto foi bastante polêmica, com direito a discussão e corte da palavra da autora.
De acordo com a lei aprovada, toda mulher atendida na Rede Pública Municipal de Saúde terá direito à investigação ao exame genético, que detecta a trombofilia, e ao respectivo tratamento, no caso de histórico familiar de pessoas com trombose ou trombofilia.
Na ocasião em que o projeto entrou na pauta, Tatiana – com a saúde debilitada – participava da sessão por videoconferência. Problemas técnicos a impediram de se manifestar no momento em que Clécio, que presidia a votação, perguntou se algum de seus colegas gostaria de se pronunciar. Clécio, então, avançou na apreciação da matéria e foi aí que Tatiana pediu a palavra. Alheio às circunstâncias técnicas que a atrapalharam, o vereador do MDB não a permitiu falar.
“Corta a palavra da vereadora. É para cortar a palavra da vereadora. Agora”, ordenou Clécio a servidores da Câmara. A atitude em conotação machista ganhou repercussão nacional.
Depois do fato, as cinco vereadoras da Câmara – Dra. Cristina (PL), Priscila Tejota (PSD), Sabrina Garcez (PSD), Tatiana Lemos (PCdoB) e Léia Klebia (PSC) – fizeram protesto, se recusando a participar de sessão.
Clécio Alves argumentou que a vereadora Tatiana também o agrediu com palavras e falando alto. No entanto, ele não chegou a pedir desculpas a parlamentar pelo ato de machismo, bem como as pessoas que se sentiram ofendidas pelo atitude dele. O veto foi derrubado no último dia 12.