ELEIÇÕES

Campanha de Lula pede ao TSE exclusão de mais de 200 publicações por fake news de bolsonaristas

Foram apresentadas 15 ações por disseminação de fake news que solicitam a derrubada de postagens no no Twitter, Facebook, Instagram, Kwai, Gettr, YouTube, TikTok e Telegram

Campanha de Lula pede ao TSE exclusão de mais de 200 publicações por fake news de bolsonaristas (Foto: Divulgação)

A campanha de Lula apresentou, nesta quarta-feira, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 15 ações por disseminação de fake news envolvendo o ex-presidente. As ações pedem a derrubada de mais de 200 publicações no Twitter, Facebook, Instagram, Kwai, Gettr, YouTube, TikTok, Telegram e em sites feitas por filhos, aliados e apoiadores do presidente Bolsonaro.

Nas peças, a defesa da campanha, representada pelos advogados Cristiano Zanin e Eugênio Aragão, atribui essas notícias falsas a um movimento coordenado de grupos e apoiadores do presidente.

Entre os atores envolvidos na disseminação das desinformações, segundo a defesa, estão o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, os parlamentares Carla Zambelli, Bia Kicis, Carlos Jordy, Coronel Tadeu e Floriano Agora, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o cantor Roger Rocha, entre outros.

A campanha de Lula solicita a remoção de vídeos cortados e editados, no qual Lula toma água diretamente de uma garrafa, insinuando falsamente que ele estaria se alcoolizando durante seus discursos, falas descontextualizadas do petista dizendo que ele eliminaria o 13º salário e as férias trabalhistas, notícias falsas de que Lula acabaria com o emprego dos trabalhadores de aplicativos, revogaria o PIX e exterminaria o agronegócio, entre outras postagens.

Os advogados apontam que as fake news incluem vídeos com manipulações de falas do petista para prejudicar sua imagem diante dos eleitores. A defesa destaca ainda a variedade de redes sociais utilizada para compartilhar as desinformações teria o intuito de alcançar o maior número de eleitores para influenciar negativamente o processo eleitoral. Os advogados da campanha de Lula apontam postagens que chegaram a 600 mil visualizações e compartilhamentos.