Candidato a ministro, Dr. Rey reclama: “não sei por que me zoam!”
Médico, que ficou conhecido em função de um reality sobre cirurgias plásticas, diz ter remédio eficiente para controlar pandemia
Assim que Nelson Teich deixou o Ministério da Saúde, o médico Robert Rey, especializado em Harvard e conhecido como Dr. Rey por causa de um reality de TV sobre cirurgias plásticas, gravou um vídeo em que se colocou à disposição para assumir o cargo, se o presidente Jair Bolsonaro o quisesse. A reação do público público o chateou. Rey não esperava tantas críticas.
“Não sei por que me zoaram. Eu não quero nada do Brasil e os meus diplomas mostram a minha capacidade. É mais fácil rejeitar e zoar das pessoas. Como eu tenho zero autoestima, a minha mãe limpava chão e eu fui criado em uma favela que não existe mais na Ilhabela, periodicamente, eu volto ao Brasil querendo ajudar. Sempre zoado, sempre rejeitado e com vários memes. Eu queria trazer a ciência, o que os gringos me ensinaram”, explicou Rey à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
Desapontado, humilhado e revoltado, como ele próprio se define, Rey revela que tinha todo o planejamento para controlar a pandemia e um remédio novo recém-descoberto nos Estados Unidos. “É um medicamento feito aqui na Califórnia e que foi letal contra o Ebola e está funcionando maravilhosamente na medicina americana. Não quiseram me ouvir. Fui zoado todos os dias. Se me perguntarem o motivo, eu não sei. Será que é porque eu tenho a voz um pouco feminina, o jeito feminino? Mas isso eu sempre tive, a minha família toda tem! Será porque eu fui um produto criado pela mídia e isso há 20 anos? Não sei. Tem que rir para não chorar. Mas eu tinha e tenho capacidade e conhecimento para o cargo”, garante.
O médico foi candidato a deputado federal nas eleições de 2014 e 2018, mas foi derrotado nas duas ocasiões. “Podem me rejeitar mil vezes, me zoar mil vezes porque a minha intenção é só ajudar a minha pátria. Dinheiro não é problema para mim. Nos Estados Unidos, eu faço 100 mil dólares por dia. É total perda de dinheiro voltar para o Brasil, mas eu volto por amor à pátria”.