Candidato ao Senado, Wilder Morais defende plano turístico para Entorno
Para o ele, o caso da tradicional Fazendinha de JK, localizada em Luziânia, é um exemplo de como incrementar o desenvolvimento
O candidato ao Senado, Wilder Morais (PL), defende uma mudança radical na estruturação das políticas de turismo. Uma das propostas dele é a consolidação de um plano turístico para toda a região do Entorno.
“Com um plano, com certeza, teremos maior possibilidade de buscar recursos nos ministérios, propor mudanças legislativas e ter foco 100% no Entorno do Distrito Federal”, diz o candidato.
Para Wilder, a Lei Complementar 98/94, que institui a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), pode recepcionar emenda que contemple o empreendedorismo.
Mudanças tributárias que possam atender aos empresários e moradores das cidades do Entorno seriam as medidas protocoladas de imediato. Wilder defende ainda criar um grande comitê para pensar o desenvolvimento sustentável.
Uma das propostas é ampliar o segmento de serviços, gerar empregos e riquezas para a região através da captação de recursos de fontes diversas do Governo Federal.
O candidato lembra que o Entorno está em Goiás e Minas Gerais, mas é, também, uma região federal, criada a partir de princípios elencados em norma inspirada na Constituição.
Pontos turísticos
Para o candidato, o caso da tradicional Fazendinha de JK, localizada em Luziânia, é um exemplo de como incrementar o desenvolvimento.
Última morada do ex-presidente Juscelino Kubitschek, a fazenda tornou-se referência da região. Ela une história e política tanto das cidades limítrofes quanto de Brasília. O imóvel mantém os móveis e artigos pessoais de JK, apesar da família do político ter comercializado a propriedade, em 1984. A questão é que a fazenda está localizada em Luziânia – 13 km do centro da cidade goiana e 60 km de Brasília.
A fazenda é também a única obra de Oscar Niemeyer elaborada para a zona rural.
Wilder Morais avalia que a fazendinha e vários outros patrimônios do Entorno, caso da comunidade Mesquita (quilombola), dos santuários ecológicos de Formosa e as narrativas históricas das origens das cidades, podem auxiliar na elaboração de um plano turístico para defender a região.