CCJ aprova decreto que preserva contratos temporários na prefeitura
Decreto municipal suspendeu 3,1 contratos temporários e efetuou cortes que afetam 27 mil trabalhadores ligados à administração local. Desde a publicação, ação do Paço enfrenta críticas
Vereadores que compõem a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia aprovaram decreto legislativo que visa a revogação de trecho de decreto publicado pelo prefeito Iris Rezende (MDB) para suspender 3,1 mil contratos temporários no Paço Municipal. A matéria foi aprovada com quatro votos favoráveis e três abstenções.
As autoras do decreto legislativo são as vereadoras Sabrina Garcez, Priscila Tejota, ambas do PSD, e Tatiana Lemos (PC do B). A relatora foi Dra. Cristina (PL) que se manifestou pela aprovação da matéria. As abstenções foram do líder do prefeito Welington Peixoto (DEM), Zander Fábio (Patriota) e Divino Rodrigues (Patriota).
Tatiana Lemos argumentou que a suspensão de temporários é desumana, já que as pessoas não podem sequer procurar emprego em virtude da quarentena. Ela destacou que outras saídas poderiam ter sido tomadas.
“Esse decreto é do desespero. Vocês devem ter recebido assim como eu centenas de mensagens de trabalhadores pedindo para continuar nas suas atividades. É um decreto da fome, é desumano. Essas pessoas não podem sequer procurar emprego, pelo momento que estamos vivendo. O prefeito deveria ter visão humanista”, declarou a vereadora.