Cinco unidades de Itegos devem ser entregues até o fim do ano
O secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, afirma que Goiás terá quatro mil profissionais formados até o final deste ano
O Governo de Goiás amplia oportunidades de emprego por meio de capacitação profissional voltada para a necessidade de cada região do Estado. A meta está sendo alcançada por meio dos Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos) e Colégios de Ensino Tecnológico (Cotecs), administrados pela Secretaria de Desenvolvimento (SED). Já são 18 Itegos em funcionamento, e 40 Cotecs.
Segundo o superintendente de Desenvolvimento Tecnológico, Inovação e Fomento à Tecnologia da Informação da SED, Mauro Faiad, a previsão é de que o governador Marconi Perillo entregue mais “cinco Itegos até o final deste ano”: em Santo Antônio do Descoberto, Goiânia (Região Noroeste), Valparaíso de Goiás, Mineiros e Piracanjuba. “Até o final de 2018 chegaremos a 30 Itegos e 60 Cotegos, ou seja, a segunda maior rede de educação tecnológica do país, atrás apenas de São Paulo”, frisou Faiad. Goiás conta com 40 Cotecs em funcionamento.
No dia 21/9, o governador inaugurou mais um Itego, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, que recebeu R$ 1,1 milhão, recursos do Governo de Goiás em parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério de Cidades. Na ocasião, Marconi destacou que os cursos profissionalizantes “são voltados para as necessidades do mercado de trabalho, cada vez mais exigente, nesse mundo globalizado”.
“A educação tem a capacidade de dar ao pobre a mesma oportunidade de um estudante de família rica. Dar a ele a oportunidade de vencer na vida. Eu sou a prova de que a educação pode fazer de uma criança pobre o governador de um estado”, testemunhou Marconi Perillo.
Gestão por OS
Os Igetos e os Cotecs são geridos por Organizações Sociais (OS), cinco no total, divididas em lotes regionais. Recentemente, o Ministério Público pediu a suspensão do contrato entre o Instituto Reger e a SED. A juíza Zilmene Gomide Da Silva Manzolli, do Tribunal de Justiça de Goiás, negou o pedido, entendendo que a suspensão acarretaria prejuízo à sociedade.
No documento, há uma demonstração clara quanto à legalidade da qualificação do Instituto Reger como Organização Social de Educação Profissional e Desenvolvimento Tecnológico. “Eu quero deixar bem claro que a política de escolha dos cursos e de levantamento das necessidades de cada município é feita pela Secretaria de Desenvolvimento, nós não estamos terceirizando os Itegos e Cotecs, as OSs apenas operam o sistema”, esclareceu Mauro Faiad.
Essa experiência deixa evidente a economicidade do Tesouro Estadual com o custeio dos cursos. “No chamamento das OSs nós estabelecemos um preço máximo, que já representaria uma economia de 6%, mas houve um deságio médio de mais de 16% para o Estado”, disse Faiad.
Em relação à exigência de certidões, a Justiça passou a reconhecer que a documentação exigida por lei foi devidamente apresentada e o currículo do corpo técnico comprovou capacitação profissional da instituição para realizar as atividades de ensino profissionalizante, desenvolvimento tecnológico e pesquisa científica. “O Instituto Reger está em condições de requerer sua qualificação como organização social”, confirma o trecho da decisão.
Essa decisão favorece a expectativa de que as demais instituições também recebam um parecer positivo sobre suas qualificações. O Instituto Reger tem contrato firmado com a SED e, mesmo sob judice, poderá manter a gestão de quatro unidades da Rede Itego, em Anápolis e Catalão, além de nove unidades de Colégios Tecnológicos (Cotecs) em outros cinco municípios.
O secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, disse que Goiás terá “quatro mil profissionais formados até o final deste ano”. Mauro Faiad informou que atualmente “35 mil alunos” estão matriculados no ensino tecnológico em Goiás, e que a meta é chegar a “170 mil matriculados” em dois anos.