LEGISLATIVO

Com 17 votos a oito, deputados mantém sessões híbridas na Assembleia

O formato foi adotado a partir de abril de 2020 como parte das medidas de contenção da Covid-19

Lissauer Vieira, presidente da Assembleia Legislativa (Foto: Valdir Araújo - Divulgação)

Com 17 votos favoráveis e oito contrários, os deputados estaduais aprovaram a manutenção das sessões híbridas na Assembleia Legislativa de Goiás, durante votação ocorrida na tarde de quarta-feira (4). O formato foi adotado a partir de abril de 2020 como parte das medidas de contenção da Covid-19.

Os principais argumentos dos favoráveis é que as sessões remotas não prejudicaram a produtividade da Casa e que a pandemia ainda não acabou. O deputado Cláudio Meirelles chegou a mencionar a situação do deputado Iso Moreira (UB), que, mesmo vacinado, está internado em decorrência de complicações da Covid-19.

O tema foi colocado em debate ainda na terça-feira (3), quando parlamentares apontaram a presença de apenas dez colegas na casa. O restante estaria participando a distância. Henrique Arantes (MDB) chegou a provocar contestando se os deputados que não estavam na Assembleia estariam em suas bases eleitorais.

No início do ano, o presidente da casa, Lissauer Vieira (PSD) admitiu que utilizaria sessões híbridas para evitar alto número de faltas que historicamente ocorre no período eleitoral e garantir quórum. “A estratégia é conversar e tentar alinhar, conscientizar os deputados. Se precisarmos, faremos sessões híbridas”, disse à época ao Mais Goiás.

Votos contrários

Votaram contra as sessões híbridas os deputados Alysson Lima (PSB), Amauri Ribeiro (Patriota), Antonio Gomide (PT), Delegado Eduardo Prado (PL), Delegado Humberto Teófilo (Patriota), Henrique Arantes, Lêda Borges (PSDB) e Sérgio Bravo (PSB).