Com Marconi e Valéria, OVG se transforma em um dos maiores centros de ação social do Brasil
Organização das Voluntárias de Goiás completa 70 anos em 2017 com o maior número de ações e programas de assistência social de sua história
Prioridade dos quatro mandatos do governador Marconi Perillo, o desenvolvimento social tem na Organização das Voluntárias de Goiás, mantida em parceria pelo Governo de Goiás, um dos maiores centros de ação social do País. A entidade completa 70 anos em 2017 oferecendo o maior conjunto de ações e programas sociais de sua história, sob o comando de Marconi e de sua presidente de honra, a primeira-dama Valéria Perillo.
Criados por Marconi e Valéria, a Bolsa Universitária e o Restaurante Cidadão são as principais vitrines da atuação da OVG, mas a entidade atua em diversas outras frentes, com o apoio de diversas unidades. Sua estrutura, gerida por uma Organização Social, é composta pela Casa do Interior de Goiás, Centro Goiano de Voluntários, Centro Social Dona Gercina Borges , Complexo Sagrada Família, Departamento de Produção, Restaurante Cidadão, Vila Vida, Centro de Convivência de Idosos Cândida de Morais, Centro de Convivência de Idosos Norte Ferroviário.
A proposta de criação do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), que completa 15 anos em 2017, nasceu na OVG, como resultado da preocupação de Marconi, Valéria e dos colaboradores da entidade de oferecer atendimento público de qualidade para a reabilitação de pacientes. “Este momento em que a Organização das Voluntárias de Goiás completa 70 anos é de muita emoção. A instituição está consolidada como referência na realização de um trabalho social sério, dinâmico, graças a uma equipe de profissionais competentes e dedicados, a uma gestão eficiente e inovadora, que merecem nossos parabéns”, afirma Valéria Perillo.
“Mas também por se manter fiel ao lema que a orienta desde quando foi fundada, em 30 de outubro de 1947, por um grupo de senhoras ligadas à Igreja Católica”, disse a presidente de honra, em artigo publicado no Diário da Manhã. “Esse lema é o amparo aos mais vulneráveis, aos mais frágeis. Desde a origem, a OVG traz esse propósito generoso, fraterno, que se torna realidade no compromisso permanente de minimizar dores e aflições, assegurar dignidade, promover cidadania”, diz Valéria Perillo.
A OVG também é responsável pela execução das atividades do Centro de Apoio ao Romeiro de Trindade pelo Show de Natal, realizado anualmente na Praça Cívica. Os investimentos na OVG estão em ampliação, e um dos destaques são os novos recursos previstos no Goiás na Frente 3º Setor – Social. A modalidade social do Goiás na Frente vai incrementar programas da OVG, como Bolsa Universitária e o Meninas de Luz, que se encontra em expansão no interior do Estado.
Diretor-Geral da OVG, Major Augusto Tavares, afirma que a ampliação dos investimentos, por meio do Goiás na Frente Social, destinados às instituições filantrópicas é estratégico para as ações da entidade. “As instituições sociais ajudam a levar cidadania para as pessoas. Não tenho dúvidas de que o Goiás na Frente 3º Setor – Social contribuirá para que essas entidades aprimorem o seu trabalho”, afirmou, durante o anúncio dos novos recursos.
O Meninas de Luz, criado em 1999, durante a primeira gestão de Marconi (1999-2002), já atendeu mais de 5 mil adolescentes e jovens grávidas, de até 21 anos, em situação de vulnerabilidade social. O Programa Meninas de Luz, desenvolvido pelo Centro Social Dona Gercina Borges, oferece vagas nos períodos matutino e vespertino para o atendimento gratuito de gestantes. A atividade é voltada para adolescentes e jovens de até 21 anos.
A Bolsa Universitária, também criada em 1999, já beneficiou 180 mil estudantes e atingirá, até o final do ano que vem, a marca de 200 mil universitários beneficiados. O programa representa a oportunidade de realização de um curso superior para estudantes que não têm condições de arcar com as mensalidades em instituições privadas de ensino superior. Além do critério socioeconômico, o programa considera o desempenho acadêmico como critério para definição do valor do benefício.
Estudantes com renda bruta familiar de até seis salários mínimos podem pleitear a bolsa parcial. Neste caso, o aluno que obtiver média de até 6,9 no semestre anterior terá direito ao benefício no valor de até 300 reais; até 400 reais, caso tenha média entre 7 e 8,4; e até 500 reais, se conseguir média de no mínimo 8,5. A bolsa integral contempla os universitários com renda bruta familiar de até três salários mínimos. Quem for selecionado num primeiro momento para a bolsa parcial, poderá participar da seleção para a bolsa integral e será remanejado, caso se enquadre nos critérios exigidos.
Através da Casa do Interior, a Organização das Voluntárias de Goiás oferece apoio ao cidadão do interior do Estado, que vem a Goiânia em busca de tratamento médico, encaminhado pelas prefeituras ou entidades sociais. A unidade possui 120 leitos para abrigar o paciente e seu acompanhante, oferecendo-lhes hospedagem, alimentação, transporte dentro da capital e acompanhamento profissional de enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. Para passar o tempo e ocupar a mente, eles também de participam de atividades socioeducativas.
Fundada em 30 de outubro de 1947, a OVG surgiu da iniciativa de um grupo de mulheres ligadas à Igreja Católica. Idealizada por Ambrosina Coimbra Bueno, então primeira-dama do Estado (esposa de Jeronymo Coimbra Bueno), a instituição foi administrada, em seus primeiros anos de existência, pela Arquidiocese de Goiás – não havia a Arquidiocese de Goiânia à época.
Era “um órgão de auxílio voluntário aos hospitais, maternidades, orfanatos e demais entidades de assistência social”, conforme consta do Diário Oficial publicado em novembro de 1947 e assinado por Ambrosina Coimbra Bueno. Dom Fernando Gomes dos Santos, então arcebispo de Goiânia, determinou que Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, na época bispo auxiliar, fosse o responsável pela entidade, função que exerceu durante vários anos. Para garantir mais robustez às ações da instituição, em 1966, a Arquidiocese de Goiânia transferiu o controle da entidade às primeiras-damas estaduais.
Inicialmente, as atividades da denominada Organização das Voluntárias de Goiânia – filiada à Organização das Voluntárias, com sede na capital federal – foram as ações de caráter voluntário, voltadas ao atendimento de necessidades emergenciais de famílias de baixa renda. O grupo de mulheres ligadas à Arquidiocese, comandado por Ambrosina Coimbra Bueno, se reunia na Rua 19, no Centro, na antiga Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, para costurar enxovais para bebês, roupas de cama e uniformes escolares, que posteriormente seriam doados.