Comando nacional do PT está conversando com Marconi, diz dirigente petista de Goiânia

“Nesse momento, direção nacional do PT conversa com Marconi.” A informação foi confirmada pelo vice-presidente do PT de Goiânia, Sérgio Alberto Dias. Segundo ele, a centralidade deste pleito é a eleição do ex-presidente Lula (PT). Desta forma, o entendimento é por ampliar as alianças no Estado.

O PT colocou o nome do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado como nome ao Palácio das Esmeraldas. Segundo Sérgio, “qualificadíssimo”. Contudo, o partido poderia ceder a cabeça de chapa, caso uma aliança com o tucano fosse acertada.

Para isso, é imprescindível que Marconi já declarasse apoio a Lula no primeiro turno. O partido do governador, contudo, fechou com a pré-candidata à presidência Simone Tebet (MDB) e deve, inclusive, indicar o vice (o senador Tasso Jereissati).

A convenção do PT ainda não tem data. A do PSDB, 5 de agosto, prazo final. Até lá as conversas continuam. “Para nós, o importante é a vitória de Lula e tirar Bolsonaro da presidência. Se eleger o governador de São Paulo, mas não eleger Lula, não interessa. Cedemos cabeça em quase todos os Estados para fechar parcerias para [fortalecer] Lula.”

Ele cita que quando Marconi colocou o nome à disposição do PSDB como pré-candidato ele disse que gostaria de ter liberdade para buscar qualquer aliança. Apesar disso, tanto no PT goiano quanto no PSDB do Estado existem resistências, segundo interlocutores já revelaram ao portal.

“Mas estamos entendendo que é importante ampliar o palanque do Lula. É o movimento que começou com Lula trazendo [Geraldo] Alckmin (PSB)”, avalia Sérgio. “É a mesma lógica com Marconi. Então, estamos abertos a fazer aliança com ele [desde que apoie Lula no primeiro turno].”

Vale citar, ao Podcast Poder em Jogo, do Mais Goiás, Marconi revelou que tem realizado conversas com partidos diversos em busca de alianças – inclusive adversários. Ele, entretanto, não revelou nomes. Ouça o programa na íntegra a seguir: