NEGOCIAÇÕES

Contratação temporária de professores e venda de áreas são aprovadas na Alego

Os projetos tiveram andamento após duas semanas de falta de quórum na casa devido a insatisfação dos deputados

Assembleia (Foto: Valdir Araújo)

Um dia após reunião entre o governador Ronaldo Caiado (DEM) e a base governista, deputados aprovaram, em sessão da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na quarta-feira (19), duas matérias de interesse do governo estadual: permissão para desafetação de 55 áreas do Estado e contratação temporária de docentes para suprir carga horária do magistério. Os projetos andaram após duas semanas de falta de quórum na casa.

A a falta de quórum era motivada por insatisfação da base governista com o que consideram falta de atendimento por parte do governo para algumas demandas dos deputados. Entre elas estariam a falta de participação dos parlamentares no programa de asfaltamento que o governo estadual realiza nos municípios.

Conforme já mostrou o Mais Goiás, no encontro de terça-feira (18) Caiado se comprometeu a avisar aos deputados sobre eventos a serem realizados nas bases dos parlamentares para que haja participação deles.

Com o cenário mais favorável, as duas matérias de interesse do governo finalmente avançaram na Assembleia. Um deputado confidenciou que a falta de quórum tem relação direta com a insatisfação da base, mas que o problema “aparentemente foi sanado”.

Matérias

A desafetação de 55 imóveis foi aprovada em segunda votação com 17 votos a favor e 10 contrários. Na justificativa, o governo diz que quer promover uma gestão racional do patrimônio público, mas ainda não está especificada quais das áreas elencadas seriam vendidas e qual o valor dos imóveis.

Também com 17 votos favoráveis, os deputados aprovaram projeto que permite a contratação de professores temporários para suprir carga horária do magistério. A justificativa do governo é que a atual situação leva a massiva quantidade de ações judiciais para pagamento de horas extras aos professores vinculados à Secretaria de Educação. A matéria teve 15 votos contrários.